ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS
CÓDIGO 751000073900
TUBARÃO-SC
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
2015
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS
EQUIPE
GESTORA
Direção:
Sarita Souza de Mello Cunha
Assistente
de Educação: Cristiane Köning Rezende
Assistente
de Educação: Rosania Boschetto de Godoy
Supervisão
Escolar: Edna Maria Benedet
Orientação
Educacional: Aracy Marlene Bressan Pluijlaar
Assistente
Técnico Pedagógico: Carla Gonçalves Pereira Matiolla
Assistente
Técnico Pedagógico: Vanderléia Fabre Doneda
INTRODUÇÃO
Constatamos que a sociedade está em um processo
de mudança acelerado e requer seres humanos ativos, criativos e não
mais o elemento passivo da transformação social.
No atual contexto, a escola ainda
fundamenta seu processo de ensino na assimilação de um mundo de
informações, na maior parte das vezes anacrônicas, inadequadas ou
inúteis. Isso consome muita energia, planejando para o presente e
oferecendo um produto que deveria frutificar no futuro.
Muito do que os alunos recebem de
informações, na escola de hoje, não servirá para sua vida
profissional de amanhã e muito menos para uma nova sociedade com
características tecnológicas diferentes, que exigirá do
profissional a capacidade de relacionar as informações disponíveis.
Acreditamos que a função da
escola é preparar o cidadão para viver sua sociedade e seu tempo, é
necessário que a escola projete uma educação de qualidade, onde o
trabalho em conjunto de todos os envolvidos no processo busque
aprofundamento de todas as questões de sua área de atuação, bem
como dos conhecimentos universais, pois assim estaremos preparando os
alunos para a vivência desta nova sociedade. O princípio maior da
Escola de Educação Básica Sagrado Coração de Jesus, ou seja, sua
filosofia, deve ser formar “gerentes de informações” e não
apenas “acumuladores de informações”.
Este projeto surgiu como um instrumento de
construção e reconstrução. Por isso todos os segmentos da
comunidade escolar foram envolvidos na produção do mesmo.
Vale lembrar que nosso
estabelecimento situa-se na zona rural, e, em sua maioria, os pais
são semi-analfabetos, porém muito interessados em participar,
aprender e contribuir para o desenvolvimento desta comunidade
escolar.
Foram
participantes efetivos da construção do projeto: 37 funcionários,
182 alunos e 156 pais.
Em agosto de 2012, nossa escola foi
interditada, os pais decidiram em assembleia não mais mandarem seus
filhos para uma escola onde os mesmos corriam risco de morte.
Hoje estamos alojados no terceiro
piso da Escola de Educação Básica Senador Francisco Benjamin
Gallotti, localizada na Rua Altamiro Guimarães, no bairro de
Oficinas, Tubarão, Santa Catarina e nossa escola está sendo
reconstruída, com previsão de entrega da obra para fevereiro de
2016.
Os alunos são deslocados até a
Unidade Escolar em ônibus fretado pelo Estado.
1.1 – HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO
A Escola de Educação Básica
Sagrado Coração de Jesus é instituição pública de referência
em qualidade de educação, que busca cada vez melhor atender a
comunidade num resgate à cidadania, como marco referencial além do
conhecimento sistematizado.
A Escola de Educação Básica “Sagrado Coração
de Jesus”, localiza-se na comunidade de Pinheiros, município de
Tubarão, estado de Santa Catarina.
O bairro Pinheiros também é
conhecido popularmente por KM 60. Isto se deve ao fato de que
antigamente passava por aqui a estrada de Ferro Dona Tereza Cristina.
O trem saía de Imbituba com destino a Lauro Muller e para
identificar as regiões por onde passava, nomeavam-nas pelos
quilômetros percorridos. Assim, de Imbituba até aqui, a distância
era 60 km.
A primeira escola denominou-se
“Escola Isolada Estadual de Pinheiros” funcionando até a
terceira série primária, de 1930 até 1956, tendo como primeira
professora a senhora Maria Besa.
Sabe-se que antigamente o ensino
era administrado por pessoas da própria comunidade, ficando sob sua
responsabilidade a educação de suas crianças.
Em sua própria casa, Fernando
Menegaz cedeu espaço, para ali funcionar a primeira escola dessa
comunidade.
A partir de 1957, é implantada a
4ª série primária. A escola passa, então, de Escola Isolada para
Escola Reunida.
A construção desta escola foi
realizada por Aparício Gonçalves. Ela era composta de duas salas de
aula e de um varandão.
Sua esposa, senhora Dizelda
Gonçalves, muito devota ao Sagrado Coração de Jesus, havia feito
uma promessa de que, se conseguisse um trabalho de servente, daria o
nome à escola de Escola Reunida “Sagrado Coração de Jesus”.
Esta foi à origem do nome da escola. A senhora Dizelda Gonçalves
foi servente da escola durante 30 anos. Em março de 1973, fundou-se
a primeira “Escola Básica Sagrado Coração de Jesus”, com a
implantação da quinta série; a primeira diretora foi senhora
Regina Marcos da Silva.
A escola possuía quatro salas de
aula, cozinha, banheiro masculino e feminino, secretaria e área
coberta para recreio.
Um ano após seu funcionamento,
veio a enchente que levou a escola inteira.
As aulas passaram a ser ministradas
na igreja, em três salas de aula improvisadas e nas casas de
particulares da localidade. Nessa época foi implantada a 6ª série
e depois a 7ª série.
A nova escola foi reinaugurada em
1976. A portaria 232 de 18.06.85 deu o parecer para o funcionamento
do pré-escolar, com sala, banheiro privativo e parque, sendo que
hoje não funciona mais o Pré-escolar.
Através
do Parecer CEE n.º 407 do dia 10/11/2009, o Curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática, foi autorizado pela SED/SC e
aprovado pelo CEE, onde a Escola de Educação Básica Sagrado
Coração de Jesus, passou a atender também, alunos de Ensino Médio
a partir do ano de 2010.
Hoje, temos 12 salas de aula, sendo
que três são adaptadas. Não temos nenhuma sala disponível para
fazermos trabalhos extras: monitoria, pesquisas, biblioteca, apoio
pedagógico. Nossa situação é muito difícil, sendo que não temos
cozinha(professores), biblioteca, almoxarifado e outras dependências
necessárias para o bom funcionamento de uma escola.
O quadro de funcionários está composto por 50
funcionários (com as 2 serventes): 01 Diretor, 01 Orientador
Educacional, 01 Supervisor Escolar, 02 Assistentes de Educação, 02
Assistentes Técnicos Pedagógicos, 12 Professores efetivos, 03
Professores efetivos que completam aula em nossa UE, 26 Professores
admitidos em caráter temporário, 02 serventes e um total de 373
alunos. Seguem quadros demonstrativos abaixo:
Administrativo Efetivo
|
Professor Efetivo da UE em sala de aula
|
Professor Efetivo da UE fora da sala de aula
|
Professor Efetivo de outra UE em sala de
aula
|
Professor ACT
|
Professor ACT CNA
|
Servente
|
07
|
06
|
06
|
03
|
15
|
11
|
02
|
ANO LETIVO 2015
|
||||||||
Data de Início Regular:
09/02/15
|
||||||||
Matriz
|
Turno
|
Período
|
Área
|
Etapa
|
Turma
|
Amb.
|
m²
|
Qt. Alunos
|
150 ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS
INICIAIS
|
||||||||
1180
|
VESP
|
Anual
|
1
|
2º ANO
|
1
|
44
|
48
|
7
|
1180
|
MAT
|
Anual
|
1
|
3º ANO
|
1
|
44
|
48
|
14
|
1180
|
VESP
|
Anual
|
1
|
4º ANO
|
1
|
45
|
64
|
22
|
1180
|
MAT
|
Anual
|
1
|
5º ANO
|
1
|
45
|
64
|
33
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
76
|
||
151 ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS
FINAIS
|
||||||||
1181
|
MAT
|
Anual
|
2
|
6º ANO
|
1
|
42
|
48
|
29
|
1181
|
VESP
|
Anual
|
2
|
6º ANO
|
2
|
42
|
48
|
31
|
1181
|
MAT
|
Anual
|
2
|
7º ANO
|
1
|
41
|
64
|
28
|
1181
|
VESP
|
Anual
|
2
|
7º ANO
|
2
|
56
|
48
|
26
|
1181
|
VESP
|
Anual
|
2
|
7º ANO
|
3
|
41
|
64
|
23
|
1181
|
MAT
|
Anual
|
2
|
8º ANO
|
1
|
48
|
64
|
28
|
1181
|
VESP
|
Anual
|
2
|
8º ANO
|
2
|
48
|
64
|
27
|
1181
|
MAT
|
Anual
|
2
|
9º ANO
|
1
|
50
|
48
|
30
|
1181
|
MAT
|
Anual
|
2
|
9º ANO
|
2
|
56
|
48
|
30
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
252
|
||
5570 ENSINO MÉDIO
PROFISSIONALIZANTE – EMIEP
|
||||||||
Data de Início: 10/02/15
|
||||||||
(2ª série: MAT + Almoço e
Lanche VESP: 2ª, 3ª, 4ª – 3ª série: MAT)
|
||||||||
5570
|
INTEGRAL
|
Anual
|
3
|
2ª SÉRIE
|
1
|
51
|
64
|
31
|
5570
|
INTEGRAL
|
Anual
|
3
|
3ª SÉRIE
|
1
|
49
|
48
|
14
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
45
|
||
|
373
|
|||||||
TOTAL DE ALUNOS
|
||||||||
|
||||||||
PROJETOS
|
||||||||
2491 PENOA - ANOS INICIAIS
(Almoço e Lanche VESP: 3ª e 5ª feira)
|
||||||||
Data de Início: 26/02/15
|
||||||||
2491
|
VESP
|
Anual
|
1
|
1ª SÉRIE
|
1
|
55
|
24
|
18
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
18
|
||
7251 MAIS EDUCAÇÃO (Almoço
e Lanche VESP: 3ª, 5ª e 6ª feira)
|
||||||||
Data de Início: 03/03/15
|
||||||||
7251
|
INTEGRAL
|
Anual
|
2
|
1ª SÉRIE
|
1
|
49/
|
48
|
109
|
50/
|
||||||||
55
|
||||||||
TOTAL
|
|
109
|
||||||
463 SAEDE (Almoço e Lanche
VESP: 2ª,3ª e 4ª feira)
|
||||||||
Data de Início: 01/04/15
|
||||||||
463
|
MATUNINO
|
Anual
|
1
|
1ª SÉRIE
|
1
|
54
|
24
|
6
|
463
|
VESP
|
Anual
|
1
|
1ª SÉRIE
|
2
|
54
|
24
|
5
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
11
|
1. 2 – Origem da clientela
Boa parte dos pais de
nossos alunos trabalha no comércio e na lavoura, outros são
empresários, autônomos, industriários e domésticas.
Em média o grau de escolaridade dos pais é
Ensino Fundamental e recebem entre dois salários mínimos.
A religião é bem diversificada, mas com
predomínio da Católica.
Os pais esperam que a escola
auxilie na formação de seus (suas) filhos (as), trabalhando valores
culturais, morais e intelectuais; lembrando sempre que a função
primordial da escola é trabalhar o conhecimento historicamente
construído e em construção. A escola atende alunos da comunidade e
alunos procedentes das localidades vizinhas, tais como São João –
Margem Direita, Km 63, Guarda, Alto Pedrinhas e Marimbondo.
Com a participação ativa da
comunidade escolar, o Projeto Político Pedagógico está em
constante reformulação, visto que serve como referencial que
norteia a nossa prática pedagógica. E, como em toda caminhada, é
necessário um constante refletir e repensar.
1.3 - Objetivo
A EEB Sagrado Coração
de Jesus objetiva sua ação educativa, fundamentada nos princípios
da universalização de igualdade do aluno, permanência e sucesso,
da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade escolar.
A proposta é uma escola de qualidade,
democrática, participativa e comunitária, como espaço cultural de
socialização e desenvolvimento do (a) educando (a), visando também
prepará-lo (a) para o exercício da cidadania através da prática e
cumprimento de direitos e deveres.
Atualmente nosso objetivo, além de ser a
aquisição do conhecimento do aluno é também a construção da
escola no bairro.
1.4 – Metas a serem alcançadas
A escola pretende alcançar com o trabalho
desenvolvido, acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste,
a produção de novos conhecimentos e preocupar-se com a formação
de um(a) cidadão(ã) consciente e participativo(a) na sociedade em
que está inserido (a).
Sempre que se inicia um ano letivo, temos como
expectativa a execução de todos os objetivos propostos, embora
sabedores de que alguns destes objetivos dependem de um tempo maior
para sua conclusão.
ELABORANDO AS METAS
Após um diagnóstico da sociedade em que a
escola está inserida, depois de uma reflexão sobre o tipo de
sociedade que pretendemos criar, estabelecemos as metas que nortearão
a nossa prática, sempre à luz da Proposta Curricular, dos
Parâmetros Curriculares Nacionais e das Leis e Diretrizes que
norteiam nosso Estado.
Sabemos que o Plano Político Pedagógico é o
documento que mostra a identidade da escola. Desta forma, nossa
caminhada será um constante refletir, repensar e reelaborar o nosso
fazer, pois compreendemos que este documento não é algo pronto e
acabado, mas sim um referencial que dará suporte à nossa prática
pedagógica, em busca de nosso maior objetivo, que é a formação de
um cidadão competente, autônomo e criativo.
PROJETO
|
AÇÕES
|
RESPONSÁVEIS
|
PERÍODO
|
Reforma Geral da Escola
|
- Campanhas junto à comunidade escolar para o
acompanhamento da execução da obra de construção da escola;
arrecadação de fundos para desenvolvimento de projetos(pintura
em tecido e em tela e horta(Projetos estes desenvolvidos juntos
com o Programa Mais Educação).
- No dia 23 de fevereiro de 2015, finalmente,
foi assinada a ordem de serviço para a construção da escola,
com previsão de entrega para fevereiro de 2016.
|
Direção e os demais
profissionais da escola.
|
Fevereiro a Dezembro
|
Segurança no trajeto à escola
|
- Atualmente nossos alunos são conduzidos até
a Unidade escolar por três ônibus da Empresa TCL e dois micros
da Transgeraldo
|
Empresas de ônibus contratadas
pela SDR
|
Fevereiro a Dezembro
|
Conselho de Classe
|
- Participação? Quando? Em quais
circunstâncias?
- Procedimentos de acompanhamento e de
avaliação do processo.
|
Equipe Pedagógica, Direção,
Professores e Representantes de pais e alunos
|
Fevereiro a Dezembro
|
Intervenção Pedagógica
|
Objetivo: Diminuir o número de alunos que
repetem mais de uma vez a mesma série, aproximando a relação
idade/série, considerando o desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social.
|
Equipe Pedagógica e professores
|
Fevereiro a Dezembro
|
Avaliação Descritiva “Para
avaliar e avaliar o novo”
|
Objetivo: - Organizar Parecer Descritivo para
as turmas de 1ª a 5ª série, para os alunos do Programa Estadual
Novas Oportunidades de Aprendizagem (PENOA) e para os alunos com
necessidades educacionais especiais(NEE).
- Planejamento, reuniões com professores para
levantamento e critérios de registros com ênfase nos
planejamentos e Projetos Interdisciplinares.
|
Equipe Pedagógica e Professores
das séries iniciais
|
Fevereiro a Dezembro
|
Otimização dos Conteúdos
Programáti-cos
|
-
Realização de dias de estudo(Parada Pedagógica), refletindo
sobre temas que deem embasamento teórico à prática pedagógica;
-
Buscar constantemente a valorização dos educadores tanto pessoal
quanto profissional;
-
Globalizar o conhecimento através da interação dos diferentes
componentes curriculares, para que esses conhecimentos tenham
sentido em relação à realidade;
- Que
cada área do conhecimento, aperfeiçoe o seu significado, e se
articule com a globalidade do conhecimento historicamente
produzido, construindo uma prática multidisciplinar;
- Participar em cursos; feiras e Olimpíadas;
- Repasse de palestras e debates.
- Organização de turmas conciliando horário com as necessidades
dos alunos;
- Conscientização dos pais e alunos quanto à necessidade de
estudar;
- Viabilização de materiais escolares disponíveis na escola;
- Definição e operacionalização de metodologia;
- Orientação, elaboração e utilização de diferentes métodos
de avaliação;
- Fornecer aos alunos os conteúdos programáticos a serem
trabalhados durante o bimestre;
- Orientação para estudo;
- Recuperação imediata dos conteúdos em que o aluno teve maior
dificuldade;
- Estudo constante dos conteúdos dados, não deixando só para os
dias de prova;
- Seleção e integração de conteúdos relevantes;
- Comprometer o aluno com a escola(exigências de participação
nas aulas), organização e responsabilidade;
Estabelecimento e cumprimento de normas disciplinares,
responsabilidade;
- Implantação, desenvolvimento e acompanhamento do Programa
Professor e Estudante online.
|
Equipe Pedagógica, Direção e
Professores
|
Fevereiro a Dezembro
|
Resgatando os valores morais e espirituais para
uma convivência harmoniosa
|
- Reflexões com cantos,
palestras e teatro, centrado no primado de Deus, não por razões
religiosas, mas com resultado de uma política da realidade
social, onde a dignidade da pessoa humana deve ser preservada, e
que a alegria da mútua respeitabilidade chegue a criar tempo e
espaço de uma feliz convivência fraterna;
- Homenagem cívica;
- Conselho Deliberativo,
Associação de Pais e Professores e Grêmio estudantil;
- Divulgação dos trabalhos dos
alunos.
|
Equipe Pedagógica, Direção e
Professores
|
Fevereiro a Dezembro
|
Parcerias
|
- Universidade do Sul de Santa Catarina;
- ALCOA Foundation.
- Posto de Saúde;
- Tractebel Energia;
- Comunidade em geral.
|
Equipe Pedagógica e Direção
|
Fevereiro a Dezembro
|
Laboratório de Informática
|
- Capacitar os professores para o uso das
tecnologias.
|
Direção,Equipe Pedagógica e
professores da Sala Informatizada
|
Fevereiro a Dezembro
|
Saúde na Boa
|
- Palestras com nutricionistas e Profissionais
da Saúde.
|
Direção, Equipe Pedagógica e
Coordenações de Leitura e Convivência
|
Fevereiro a Dezembro
|
Recuperando
defasagens do Processo Ensino Aprendizagem
|
- Sala informatizada(atividades especiais);
- Monitoria;
- Atividades de Recuperação
|
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
|
Fevereiro a Dezembro
|
Projetos
|
- Mais Educação(Horta escolar, Futebol,
Vôlei, Reforço escolar, Dança)
- Sustentabilidade;
- PENOA(série iniciais);
- PIBID(reforço escolar);
- Projetos de Leitura e Convivência;
- Projeto de Pintura(Tela e Tecido);
- PNEM(Programa Nacional do Ensino Médio)
|
Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Coord. e Estagiários do PIBID
|
Fevereiro a Dezembro
|
A nossa Unidade Escolar espera alcançar com estes Projetos, que para
nós são exitosos, o pleno desenvolvimento de uma educação de
qualidade, voltada para o humanismo e bom desenvolvimento de cada ser
humano.
A avaliação destes Projetos se dará durante o ano letivo, pois,
são projetos a serem desenvolvidos a médio e longo prazo,
necessitando de um constante avaliar e reavaliar, adequando-os da
melhor maneira possível para a sua plena execução.
Levantamento dos dados do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio da EEB Sagrado Coração de
Jesus(Dados obtidos do SISGESC)
1.4 Levantamento dos dados do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio
QUADRO DE APROVADOS, REPROVADOS E
EVADIDOS 2014
Série
|
Matrícula Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1º
|
22
|
14
|
14
|
00
|
00
|
08
|
2º
|
14
|
09
|
14
|
00
|
00
|
05
|
3º
|
25
|
19
|
14
|
05
|
00
|
06
|
4º
|
31
|
26
|
26
|
00
|
00
|
05
|
5º
|
31
|
27
|
26
|
01
|
00
|
04
|
6º
|
94
|
82
|
78
|
04
|
00
|
12
|
7º
|
62
|
54
|
53
|
01
|
00
|
08
|
8º
|
63
|
57
|
56
|
01
|
00
|
06
|
1ª EMIEP
|
71
|
47
|
36
|
11
|
04
|
20
|
2ª EMIEP
|
21
|
15
|
15
|
00
|
02
|
04
|
3ª EMIEP
|
09
|
09
|
09
|
00
|
00
|
00
|
4ª EMIEP
|
07
|
07
|
07
|
00
|
00
|
00
|
TOTAL DE 1º A 5º
|
123
|
95
|
94
|
06
|
00
|
28
|
TOTAL DE 6º A 8º
|
219
|
193
|
187
|
06
|
00
|
26
|
TOTAL EMIEP
|
108
|
78
|
67
|
11
|
06
|
24
|
QUADRO
DE APROVADOS, REPROVADOS E EVADIDOS 2013
Série
|
Matrícula Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1º
|
14
|
09
|
09
|
-
|
-
|
05
|
2º
|
13
|
10
|
10
|
-
|
-
|
03
|
3º
|
36
|
28
|
24
|
04
|
-
|
05
|
4º
|
24
|
19
|
19
|
-
|
-
|
03
|
5º
|
55
|
42
|
42
|
-
|
-
|
04
|
6º
|
80
|
62
|
57
|
05
|
-
|
03
|
7º
|
84
|
56
|
55
|
01
|
02
|
11
|
8º
|
117
|
71
|
71
|
-
|
01
|
07
|
1ª EMIEP
|
90
|
36
|
22
|
14
|
01
|
27
|
2ª EMIEP
|
23
|
08
|
08
|
-
|
-
|
06
|
3ª EMIEP
|
14
|
08
|
07
|
01
|
-
|
03
|
4ª EMIEP
|
13
|
12
|
12
|
-
|
01
|
-
|
TOTAL DE 1º A 5º
|
142
|
108
|
104
|
04
|
-
|
20
|
TOTAL DE 6º A 8º
|
281
|
189
|
183
|
06
|
03
|
21
|
TOTAL EMIEP
|
140
|
64
|
49
|
15
|
02
|
36
|
QUADRO
DE APROVADOS, REPROVADOS E EVADIDOS 2012
Série
|
Matrícula Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1º
|
08
|
08
|
08
|
-
|
-
|
01
|
2º
|
40
|
38
|
38
|
-
|
-
|
02
|
3º
|
26
|
24
|
20
|
04
|
-
|
06
|
4º
|
41
|
38
|
38
|
-
|
-
|
06
|
5º
|
32
|
29
|
27
|
02
|
-
|
04
|
6º
|
60
|
55
|
53
|
02
|
-
|
08
|
7º
|
77
|
67
|
67
|
-
|
01
|
14
|
8º
|
98
|
86
|
82
|
04
|
-
|
14
|
1ª EMIEP
|
47
|
33
|
28
|
05
|
04
|
24
|
2ª EMIEP
|
31
|
25
|
20
|
05
|
-
|
06
|
3ª EMIEP
|
14
|
13
|
13
|
-
|
-
|
-
|
TOTAL DE 1º A 5º
|
147
|
137
|
131
|
06
|
-
|
19
|
TOTAL DE 6º A 8º
|
235
|
208
|
202
|
06
|
01
|
36
|
TOTAL EMIEP
|
92
|
71
|
61
|
10
|
04
|
30
|
Série
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1ª
|
39
|
35
|
01
|
-
|
03
|
2ª
|
28
|
24
|
-
|
01
|
03
|
3ª
|
50
|
42
|
03
|
01
|
04
|
4ª
|
27
|
25
|
-
|
-
|
02
|
5ª
|
43
|
35
|
-
|
01
|
07
|
6ª
|
109
|
96
|
-
|
03
|
10
|
7ª
|
79
|
69
|
-
|
02
|
08
|
8ª
|
65
|
56
|
-
|
-
|
09
|
1ª EMIEP
|
48
|
31
|
01
|
07
|
09
|
2ª EMIEP
|
30
|
13
|
01
|
02
|
06
|
TOTAL DE 1ª A 4ª
|
144
|
126
|
04
|
02
|
12
|
TOTAL DE 5ª A 8ª
|
296
|
256
|
-
|
06
|
34
|
TOTAL
EMIEP
|
78
|
44
|
02
|
09
|
15
|
QUADRO DE APROVADOS, REPROVADOS,
EVADIDOS E TRANSFERIDOS 2011
1.5
– Fatores(repetência ou reprovação escolar)
Em nossa
comunidade escolar não existe crianças fora da escola. O que ocorre
é uma grande movimentação de alunos de uma Unidade Escolar para
outra. E isto está também influenciando na repetência, pois se
observa que há uma rotatividade grande de alunos, onde eles perdem a
sequência dos conteúdos, pois não há uma correlação dos mesmos
nas diversas unidades escolares, e em cada troca de escola perdem
dias de aula, o que compromete cada vez mais a aquisição de
conhecimentos.
1.6 – Estratégias a serem
adotadas pela escola para a recuperação dos alunos com baixo
rendimento e sua permanência na escola
Nossa escola proporciona trabalho
de monitoria e recuperação pelos professores, por professores nas
horas-atividades e por colegas de sala; por estagiários do PIBID, do
Programa Mais Educação e PENOA tanto para os alunos com dificuldade
de aprendizagem quanto para os alunos vindos transferidos de outras
unidades escolares.
Sempre
que necessário os professores retomam os conteúdos através de
recuperação paralela, oferecendo desta forma reforço para os
alunos com dificuldade de aprendizagem.
2
- PAPEL DA ESCOLA
1. Função Social da
Escola: Promover, a/ao aluno/a,
acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste, a produção
de novos conhecimentos. Atender alunos com deficiências, condutas
típicas e/ ou com altas habilidades e preocupar-se com a formação
de um/a cidadão/ã consciente e participativo/a na sociedade em que
está inserido/a.
2. Eixos Norteadores:
Aprender a aprender; Valores:
respeito, acessibilidade, solidariedade, disciplina, coletividade;
Trabalho unificado – coletivo; Criar para humanizar; Compromisso
3.
O Trabalho Pedagógico: A escola
deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade, um
projeto político pedagógico, consolidado pela colaboração mútua
e o exercício da construção coletiva; desencadeando experiências
inovadoras que estão acontecendo na escola.
A
comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e
sua função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a
escola que temos se voltada para os interesses políticos, se
discriminadora e produtora de mecanismos de controle que impedem que
os nossos estudantes consigam enfrentar em condições de igualdade,
ou melhor, enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Para
tal devemos ter conhecimento de alguns conceitos:
Educação:
A
educação é um processo histórico, realizado coletivamente, na
interação dos sujeitos envolvidos no processo de ensinar e
aprender. Por isso, é necessário dizer que entendemos esse processo
como propulsor da constituição do sujeito que, por meio das
relações sociais, apropria-se e produz novas informações
que, transformadas em conhecimento, constituem capital intelectual da
humanidade.
Conforme Paulo
Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os
homens se educam entre si mediatizados pelo mundo” (1997, p.
15). Disto,
inferimos que o papel das interações sociais possibilidades pelo
ambiente de aprendizagem da escola dá às crianças, adolescentes e
jovens da Educação Básica, o contexto necessário para desenvolver
suas habilidades e competências, em todos os sentidos.
A
educação, para ser libertadora precisa ousar em suas práticas e em
suas metas, a fim de que supere a mera reprodução do conhecimento,
e transforme-se em agente de modificação da realidade social, em
especial quando a escola está inserida num contexto
sócio-econômico-cultural que ainda precisa dar passos
significativos na superação dos conhecimentos oriundos do senso
comum.
Com
isto, queremos dizer que é por meio da educação como
prática social, que o mundo pode ser transformado. FREIRE, Paulo.
Pedagogia
da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Conhecimento:
Produzir conhecimento implica em estabelecer a relação
sujeito–objeto, isto é, criar condições para que o sujeito que
observa o mundo e com ele se relaciona, não de forma unilateral, mas
do sujeito para o objeto e deste para o sujeito, possa apreender,
também na relação com outros sujeitos, a realidade que o cerca.
A relação sujeito-objeto é, portanto, dialética, pois o sujeito
opera como agente construtor, e o objeto se apresenta com a realidade
que ele traz.
Não podemos desconsiderar que o conhecimento não é estanque, e que
é fruto das interações sociais de inúmeras gerações, e que
sofre influências de ordem cultural, geográfica, étnica, estética,
religiosa, entre outras. Por isso, as relações humanas são
essenciais para que o conhecimento não seja limitado e limitador. O
ser humano tem a tarefa de apreender e modificar o
conhecimento, na interação com seu meio, pois ele (o conhecimento),
é dinâmico, transitório e provisório.
Ensino-Aprendizagem: A concepção de conhecimento assumida
pela escola implica uma relação de ensino-aprendizagem dialética.
Nas aulas, praticamos o diálogo permanente, a
investigação, a seleção e organização de dados e informações
e a análise de evidências.
Ao professor cabe exercer a liderança pedagógica, assumindo a
mediação entre sujeito e objeto da aprendizagem, propor desafios e
tarefas através de questionamentos, problematizações,
investigações, levantamento de hipóteses, sistematizações e
conclusões. As intervenções do professor devem ser
intencionalmente planejadas, contemplando a adoção de estratégias
apropriadas, a observação individual, a discussão em grupos, a
comparação e a reflexão analítica.
Já ao aluno, cabe o exercício do esforço intelectual, a
explicitação de suas dúvidas e de seu raciocínio, a tomada de
consciência de suas maneiras de aprender.
O processo de ensino e aprendizagem objetiva desenvolver
competências necessárias para a inserção construtiva do aluno em
seu contexto de vida.
Assim, o processo de ensino e aprendizagem envolve o desenvolvimento
de um conjunto de habilidades direcionadas para a solução de
problemas diversos.
Infância,
adolescente e juventude:
Infância
e Criança:
A infância é um espaço de tempo pelo qual passam todos os humanos,
e nesse período, por meio de atividades lúdicas, adaptadas ao
ambiente em que está inserida a criança, são desenvolvidas as
ideias, as sensações, a imaginação e outras características do
universo infantil. Cada indivíduo, na sua infância, estabelece
relações únicas, de acordo com sua subjetividade.
Para
nós, é fundamental considerar a infância como uma condição
da criança. O conjunto de experiências vividas por elas em
diferentes lugares históricos geográficos e sociais é muito mais
que uma representação dos adultos sobre esta fase da vida. É
preciso conhecer as representações da infância e considerar as
crianças concretas, localizá-las nas relações sociais, etc.,
reconhecê-las como produtoras da história.
A
criança deve ser vista com um ser completo, produto e produtor de
cultura. A escola não forma a criança, mas propicia condições
para que ela se desenvolva plenamente.
Adolescência:
A adolescência é o período que se segue de, por volta, dos 12 anos
até a segunda década de vida, uma transição entre a infância e a
fase adulta. Ela não pode ser confundida com uma etapa entre a
meninice e a juventude, na qual o principal objetivo é preparar a
pessoa apenas para a emancipação econômica. Pelo contrário, essa
fase é um período de desenvolvimento social e pessoal que
geralmente acompanha a época de modificações físicas.
Respeitar
a pessoa adolescente exige que a escola os acolha, para que se
sintam à vontade
para
exercitar suas vivências e convivências, onde se sintam seguros
para expressar suas opiniões e dúvidas sobre a vida e sobre seu
futuro profissional. No espaço e no tempo da escola, o adolescente
deve poder ser capaz de avaliar seus valores, estabelecer metas
pessoais, questionar-se sobre seu futuro.
Em
geral, o adolescente tem no ambiente escolar uma segunda casa, razão
pela qual, em parceria com a família, os professores e demais
gestores, devem contribuir para a constituição da personalidade do
adolescente, sempre com muita responsabilidade e ética.
Juventude:
Desde muito tempo se define a juventude como uma época da vida em
que são definidos os passos para a vida adulta, quando o cidadão
capacita-se para participar ordenada e definitivamente da vida
social, o que englobam direitos e deveres. Nessa etapa, as escolhas
profissionais geralmente são delineadas em linhas gerais, e escolhas
em outras áreas da vida também passam a ser discutidas.
Para
trabalhar com esse sujeito que vive essa etapa da vida, a escola
precisa ao mesmo tempo cumprir seu papel na formação intelectual,
estar sensível às particularidades desta fase da vida em que eles
devem se preparar para o mundo do trabalho, mas também para
respeitar as diferenças do próximo. É saber ser diferente. É
saber viver e lidar com pessoas diferentes e com ideias diferentes.
Inclusão:
A
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), estabeleceu que
todas as pessoas são dignas de liberdade e igualdade como requisitos
básicos à organização de uma sociedade que se estrutura em
direitos econômicos, políticos, sociais, culturais e educacionais.
Disto,
inferimos que toda pessoa é um sujeito de direitos, a qual deve ter
peculiaridades e particularidades respeitadas, sem discriminações
ou exclusões. Em nosso país, a Constituição Federal (1988)
ratificou esses direitos e estabeleceu que o atendimento às
peculiaridades seja garantido em lei, a fim de se propiciar as
condições adequadas de oportunidades para as diversas
necessidades. Nesse contexto, assumimos o respeito à
diversidade, que dá início a construção de uma realidade social
inclusiva.
Diversidade:
A palavra diversidade, originada do
latim diversĭtas, refere-se à multiplicidade.
A Pluralidade Cultural e Orientação Sexual neste sentido, conforme
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, p. 144), nos fazem
repensar a prática escolar, buscando incluir e tratar com igualdade
todas as pessoas, no que se refere sobre as relações de
gênero, com intuito de combater relações
autoritárias, questionar as tradições dos padrões de
comportamento estabelecidos para homens e mulheres e dar
subsídios para sua transformação na Família, na Escola e na
Sociedade.
As qualidades dos seres humanos não se restringem aos estereótipos
de gênero, por isso, a escola deve empenhar-se para tratar a
questão da diversidade de maneira ampla e crítica, com vistas
a possibilitar a convivência entre os iguais e os que fogem dos
padrões pré-estabelecidos, seja nos aspectos cultural, social,
econômico, religioso ou sexual.
Desta forma, a prática educativa deve promover a equidade entre os
sexos e entre as diferentes culturas como um direito dos cidadãos de
serem livres, valorizando o respeito e a dignidade de cada pessoa.
Para que a escola cumpra a sua
função social será necessário:
•
Integração e participação da comunidade escolar;
•
Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa
valorização do educando;
•
Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;
•
Criação e reorganização do espaço físico(construção da
escola);
•
Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
•
Número de alunos/as em sala de aula condizente com a metragem do
ambiente;
•
Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;
•
Cobrança de regras de convivência em grupo;
•
Melhor qualificação profissional e salários compatíveis com os
diferentes níveis e funções;
•
Política que estabeleça professores/as efetivos;
•
Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores/as;
- Adequação dos espaços escolares para alunos com necessidades educacionais especiais(NEE).
4. O Que Entendemos Por:
4.1 Planejamento: Planejar
é pensar as ações pedagógicas
possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção
e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Em
nossa Unidade Escolar, faz-se o Planejamento, partindo dos Conteúdos
Programáticos, seguindo para os Planos de Ensino e culminando com os
Projetos Interdisciplinares. Dá-se ênfase as atividades
pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da
discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que
se tem do próprio estudante. Assim, de posse de alguns dados
referente ao conhecimento internalizado pelo/a educando/a, passa-se a
reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente
sistematizados. Essa forma permite que professor/a e aluno/a avancem
em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A
escola deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários
pertinentes a cada série que serão o ponto de partida.
4.1.1 Objetivos do
Planejamento: Conhecer o aluno/a,
observando-o e categorizando-o em suas necessidades e a partir desta
constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação
das vivências para o conhecimento científico.
4.1.2 Atividades de
planejamento:
1. Aproximar as disciplinas
curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo propostas
interdisciplinares em diferentes níveis; organizando projetos
pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola.
2. Estabelecer períodos para
observar o “conhecimento prévio do aluno” (2 semanas, após o
inicio do ano letivo)- Período de sondagem.
3. Reunião Geral: Planejar as
questões pedagógicas e administrativas.
4. Formação continuada.
5. Preencher, o relatório de
avaliação pedagógica e do protocolo relativo à triagem para
avaliação dos educandos.
6. Culminância dos Projetos
desenvolvidos de acordo com as temáticas escolhidas bimestralmente.
4.2. Avaliação: Avaliar
é localizar necessidades e se comprometer com sua superação. No
âmbito escolar ela só deve acontecer para haver interação no
Processo Ensino Aprendizagem. O
professor precisa estar fortalecido na sua convicção de que parar é
necessário, para que ele enfrente todas as pressões. Ele precisa
saber que a curva da aprendizagem não é linear. Ela é exponencial:
uma base bem trabalhada, ainda que demore mais, leva a uma
aprendizagem mais rápida no futuro.(Celso Vasconcelos)
Sendo
assim a avaliação
merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais
amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação
pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos.
Com
a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este
novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da
legalidade, a escola tem proporcionado momentos de estudo e de
discussão deste tema, que não se esgotou até o presente momento.
Em seu Art. 59, a LDB
assegura aos educandos com necessidades especiais, terminalidade
específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências.
A
recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes
conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e
que novas oportunidades de recuperação
devem
ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais
uma prova. Estas novas oportunidades deverão estar devidamente
registradas no diário de classe e devem ser lembradas por todo
educador/a que é um direito do/a aluno/a. Portanto o trabalho do
professor/a é fundamental na condução do processo. É função
docente estar atento a esta questão.
Por
experiência, a 2ª época da nossa escola, não será adotada, pois
não trouxe qualquer tipo de avanço no processo de aprendizagem por
parte dos nossos estudantes, basta observar as atas dos conselhos de
classe, realizados quando da permanência desta prática. Cria-se um
verdadeiro caos pedagógico, para
os/as aluno/as, famílias e professores/as em
querer colocar todo o processo de aprovação em um único momento.
Como ficam as intervenções necessárias para o verdadeiro sentido
da aprendizagem? Passar alguns dias estudando apenas para tirar uma
nota invalida sem qualquer continuidade. Não podemos também
esquecer que cria um certo comodismo por parte de alunos/as e de
alguns professores/as na obtenção de uma nota, podendo
desqualificar todo um trabalho pedagógico
5. Acessibilidade
A
acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção
e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de
edificações, espaço, mobiliário, equipamento e elementos.
Cabe à escola adotar medidas
que garantam o acesso das pessoas com deficiência, adequando
urbanística, arquitetônica, mobiliários e equipamentos,
transporte, comunicação e informação.
Atualmente,
como estamos alojados no terceiro piso da EEB Senador Francisco
Benjamin Gallotti, escola esta, que foi construída há mais de 50
anos, não há como proporcionar a acessibilidade.
6. Metas da Escola para
2015
- Procurar conhecer o/a aluno/a
- Buscar o comprometimento e participação dos pais/responsável na educação escolar;
- Gerenciamento dos recursos financeiros de maneira mais participativa, visando também, e primordialmente, as questões pedagógicas;
- Desenvolver junto aos educandos valores, como respeito, disciplina e solidariedade;
- Desenvolver a capacidade de organização dos estudantes quanto à preservação e a limpeza do ambiente educativo;
- Desenvolver um ambiente de respeito entre alunos, professores, direção e demais funcionários;
- Apoiar pedagogicamente os professores;
- Articular trabalhos pedagógicos interdisciplinarmente;
- Avaliar diagnóstica e processualmente a permanência e atuação do/a aluno/a em sala de aula.
- Reavaliar o Projeto Político Pedagógico;
- Repensar a prática pedagógica a fim de que os alunos melhorem o Índice de Desenvolvimento Educacional;
- Fortalecer as relações entre os profissionais da escola, discutindo ética e responsabilidade de todos os envolvidos na comunidade escolar;
- Realizar encontros entre áreas objetivando um processo educacional interdisciplinar;
- Estreitar as relações entre escola e comunidade;
- Atender alunos com deficiências em classes comuns do ensino regular;
- Adequar e favorecer a igualdade de condições de acesso e permanência dos alunos da educação especial
- Criação do Ensino Médio Regular;
- Buscar junto aos órgãos competentes condições para melhorar a estrutura e o funcionamento da Unidade Escolar.
MODALIDADES DE ENSINO E FUNCIONAMENTO DOS
CURSOS
A escola de Educação Básica
Sagrado Coração de Jesus oferece as seguintes modalidades de
ensino:
1. Ensino
Fundamental e Ensino
Médio
– Anos Iniciais (1ª à 5º
ano) - Matutino e vespertino.
- Anos finais (6º à 9ºano)
– Matutino e vespertino.
- Ensino Médio Integrado ao
Ensino Profissional (EMIEP) – Integral.
1. Ensino Fundamental e
Médio
1.1. Objetivos:
• Desenvolvimento da
capacidade de aprender e de socializar o que aprendeu, tendo como
meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, da
interpretação e da produção textual;
• Compreensão do ambiente
natural e social dos sistemas políticos e da autodeterminação dos
povos, dos valores em que se fundamenta na sociedade, da tecnologia e
das artes;
• Desenvolvimento da
capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades de formação de atitudes e valores;
• A formação da
consciência critica e a aquisição de capacidade de organização
para a transformação do conhecimento adquirido para crescimento
próprio e da sociedade;
• O fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços, da solidariedade humana e da
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A Escola de Educação
Básica Sagrado Coração de Jesus oferece o Ensino Fundamental de
nove anos, e o Ensino Médio Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, no período diurno; tendo seu horário diferenciado das
demais Unidades Escolares em função da sua localização, pois
somos uma escola rural e os alunos gastam muito tempo no deslocamento
da casa até a escola. Nosso horário fica assim distribuído:
7h45min às 11h45min e das 12h45min às 16h45min.
Tem por finalidade
atender o disposto na Constituição Federal e Estadual, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e
do Adolescente, na Resolução 158/2008 do Conselho Estadual De
Educação, Lei Complementar 170/98, na Portaria nº 20/2010 e da
Resolução 04 de 13/07/2010.
O Ensino Fundamental
de nove anos está sendo trabalhado conforme a Resolução Nº 07 de
14.12.10 do CNE, onde no seu artigo 7º nos diz que: De acordo com
esses princípios, e em conformidade com o artigo 22 e o artigo 32 da
Lei nº 9394/96(LDB), as propostas curriculares do Ensino Fundamental
visarão desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, mediante
os objetivos previstos para esta etapa da escolarização, a saber:
I – o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da
tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – a aquisição
de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV – o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Para o ano letivo de
2014, o governo do Estado de Santa Catarina criou, de acordo com a
Portaria 28 de 25.07.13 o Programa de Novas Oportunidades de
Aprendizagem(PENOA), programa este destinado aos alunos do 3º ao 5 º
ano do Ensino Fundamental séries iniciais, do 6º ao 8º ano do
Ensino Fundamental de 09 anos e da 1ª série do Ensino Médio(que
reprovaram em 2013), alunos estes que obtiveram rendimento inferior
a média 05(cinco), no primeiro bimestre de 2014, que apresente
dificuldade de aprendizagem, de domínio das capacidades e
habilidades na leitura, na escrita e no cálculo.
Em função de não
possuirmos sala vaga/disponível no período matutino, ofertamos
somente para os alunos do 6º ao 8º ano, no período vespertino, ou
seja no contraturno.
O Ensino Médio está
sendo trabalhado conforme a Resolução Nº 4, de 13.07.10, que
contempla no seu artigo 26, e na LDB art.35 que o Ensino Médio,
etapa final do processo formativo da Educação Básica, é orientado
por princípios e finalidades que preveem:
I – a consolidação
e o aprofundamento dos conhecimentos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação
básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio
educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de
enfrentar novas condições de ocupação e aperfeiçoamento
posteriores;
III – o
desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV – a compreensão
dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade
contemporânea, relacionando a teoria com a prática.
O
público alvo deste projeto são os jovens egressos do Ensino
Fundamental e pertencentes às comunidades: São João, Pinheiros, Km
63, Guarda, Morro do Marimbondo, Alto Pedrinhas, Pedrinhas, Pedras
Grandes e redondezas.
Este, busca sua fundamentação nas
orientações da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI, incorporadas nas determinações da Lei n 9394/96:
- a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural;
- a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser”.(PCN, p27).
Reforçando
estas concepções, os princípios preconizados nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio priorizam “a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico dos estudantes”.(PCN, p.26).
Para o ano de 2013, o Governo
do Estado de Santa Catarina criou o PREM(Programa de Recuperação de
Estudos do Ensino Médio), programa este que visa a recuperação de
estudo e apoio pedagógico ao estudante egresso da correção de
fluxo 2012, matriculado na 1º série do Ensino Médio em 2013.
1.2. Ações:
- Hora da leitura: Cada turma agendará 1 (uma) vez por semana a hora da leitura. Livros, revistas, jornais e outros para prática na sala de aula;
- Atividades desenvolvidas pelos coordenadores de leitura e de convivência;
- Biblioteca: Não possuímos..
- Conselhos de Classe Bimestral: Períodos para planejamentos coletivos e discussão com a equipe pedagógica para levantamento das questões que permeiam a prática pedagógica.
- Realização de eventos visando à integração da comunidade escolar(Nos deslocamos até a comunidade do Km 60 – salão paroquial).
- Atendimento aos pais para tratar de assuntos relacionados aos alunos.
- Devolução de todas as avaliações.
- Recuperação paralela, de conteúdo. Repensar um novo sentido para escola, que inclua professores/as e alunos/as, que supere a descrença, o desalento e a falta do desejo de tornar a escola, espaço de construção permanente de novos saberes.
- Reunião de Pais e Responsáveis: serão realizadas semestralmente ou quando necessárias para integrar a família à escola.
- Trabalhar constantemente com alunos as regras de convivência da escola.
- Estimular o consumo da alimentação escolar através da divulgação do cardápio e trabalhos escolares com o tema.
1.3.
Conteúdos mínimos que deverão ser atingidos pelos alunos de
acordo com a Orientação Curricular com Foco no Ensinar
SEE/2011/Documento Preliminar.
ANOS
INICIAIS: MATEMÁTICA, PORTUGUÊS, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO
FÍSICA, ARTES, CIÊNCIAS E ENSINO RELIGIOSO
6ª A 8ª SÉRIE: MATEMÁTICA,
PORTUGUÊS, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO FÍSICA, ARTES,
CIÊNCIAS, INGLÊS, ENSINO RELIGIOSO
1.4 Ensino Médio Integrado ao
Ensino Profissional – A Escola de Educação Básica Sagrado
Coração de Jesus implantou o Ensino Médio Integrado ao Ensino
Profissional(EMIEP) Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, garantindo ao aluno o acesso a uma educação de
qualidade, incentivando a universalização, a permanência e a
aprendizagem dos mesmos.
3 - PROPOSTA CURRICULAR
3.1 - Matrizes Curriculares:
3.1.1 – Matriz Ensino Fundamental
- Anos Iniciais – 1180:
3.1.2 – Matriz Ensino Fundamental
- Anos Finais – 1181:
3.1.3 – Matriz EMIEP – 5570:
3.1.4 – Matriz SAEDE – 463:
3.1.5 – Matriz Orientador de Curso
EMIEP – 5442:
3.1.6 – Matriz Orientador de
Convivência EMIEP – 5562:
3.1.7 – Matriz Orientador de
Estágio do EMIEP – 3536:
3.1.8 – Matriz Orientador da Sala
de Tecnologia – 7244:
3.1.9 – Matriz PENOA – 2491:
3.1.10 – Matriz Orientador de
Leitura EMIEP – 5560:
3.1.11 – Matriz Orientador do Mais
Educação – 7251:
Atualização do Curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática, Eixo Tecnológico Informação
e Comunicação na forma integrada ao Ensino Médio
Perfil Profissional de Conclusão
O
profissional técnico em Manutenção e Suporte em Informática
possui sólida base de conhecimentos tecnológicos, capacidade
gerencial e de adaptação a novas situações, bem como postura
ética pessoal e profissional. As atividades desenvolvidas
compreendem a avaliação da necessidade de atualização e
substituição de elementos que compõem uma rede de computadores, a
instalação e configuração de programas, utilitários e
aplicativos de informática, realizar backups e recuperações
de dados.
Possibilidades de atuação
profissional:
O técnico deverá
atuar de forma autônoma, nos limites de sua responsabilidade
técnica, junto às indústrias e empresas públicas, privadas e
terceiro setor que utilizem tecnologias de informação, podendo
também atuar em atividades ligadas a planejamento, projetos,
comercialização, implantação e a manutenção de sistemas de
informática.
Obs.: Nossa Unidade Escolar optou
pela Língua Inglesa.
Componentes
curriculares
Objetivos e ementas
QUÍMICA
O
processo de aprendizagem de Química propicia ao aluno a compreensão
da realidade a que está sujeito para que, efetivamente, possa
desenvolver ações que permitam interferir em seu meio real. Assim,
compreendermos a química como ciência da natureza, que
possibilitará, aos alunos, a contextualização, as relações
interdisciplinares originadas e outras ações.
Conceitos
de evolução da química; sistemas, substâncias e misturas;
elementos, representação e transformações; combustão sem fogo:
oxidação e sociedade; solução e relações: massa volume;
dinâmica e energia; compostos e sistemas inorgânicos (aplicações);
química e carbono: obtenção e aplicações; engenharia
(composição) dos materiais, período de decomposição, elementos
radioativos e metais pesados dos componentes eletrônicos que compõe
os periféricos e interiores de computadores.
INGLÊS
A cada
dia que passa, fica mais evidente a importância do Inglês em nossas
vidas, e
é fácil concluir que, sem o conhecimento dessa língua, a comunicação com o resto mundo, fica praticamente impossível, principalmente para quem lida com informática.
é fácil concluir que, sem o conhecimento dessa língua, a comunicação com o resto mundo, fica praticamente impossível, principalmente para quem lida com informática.
Hoje em
dia, o mundo se comunica através deste idioma. Um bom exemplo disto
é a Internet, ferramenta utilizada com frequencia cada vez maior
pelas pessoas e pelas empresas.
Assim, o
estudo do Inglês apresenta-se como um importante investimento que
traz grandes resultados em curto prazo e custo baixo. O aluno será
capaz de entender, através de textos, o idioma para, além de
manifestar seu pensamento, saber aplicar a língua inglesa em
diversas situações, relacionando-a as idéias essenciais e
acessórias de um texto, sintetizando-as de maneira pessoal.
Inglês
técnico: vocabulário de configurações de computadores e
periféricos e da Internet.
LÍNGUA PORTUGUESA
A língua
é entendida como produção humana, portanto não é dada e acabada,
mas produzida historicamente nas e pelas relações sociais. A
realidade da língua não é a sua estrutura, nem a expressão
individual de um locutor solitário, mas fenômeno social das
interações que se realizam pela enunciação.
A
compreensão e o uso adequado da língua; construção de diferentes
discursos; respeito às variações e aos conhecimentos lingüísticos;
o emprego da gramática contextual e produção textual; aplicação
das tecnologias da comunicação e da informação no trabalho e em
outros contextos relevantes para a sua vida.
BIOLOGIA
O aluno
deve ter a capacidade de conhecer, perceber, sensibilizar-se e
intervir no ambiente em que se encontra, entendendo-se como
integrante do mesmo; colocar os conhecimentos biológicos e
tecnológicos a serviço do bem comum; identificar, interpretar e
posicionar-se diante de temas polêmicos provocados pelo uso de
tecnologias biológicas, pelo aproveitamento de recursos naturais e
intervenção ética, humana sobre o ambiente.
Conceitos
da Biologia para entendimento da origem do universo e evolução dos
seres vivos; classificação dos seres vivos; pesquisa cientifica e
tecnológica; embriologia; genética; engenharia genética; medidas
de prevenção de patologias; reciclagem e descarte de materiais
usados na informática, despertando a responsabilidade das ações
dos seres sobre o ambiente e suas respectivas reações garantindo o
direito às gerações futuras de ver e sentir a natureza, tal qual
ela é.
FÍSICA
A Física
é uma ciência que relaciona os fenômenos da natureza e os
artificiais produzidos pelo homem e contribui para o contínuo avanço
tecnológico do mundo em que vivemos. O aprendizado da Física parte
do conhecimento de fontes de informações e de formas de obter
informações relevantes, sabendo interpretar os fenômenos que nos
rodeiam.
O aluno
deve desenvolver a capacidade de investigação física, sabendo
classificar organizar, observar, e compreender os conceitos de
medição; reconhecer o papel da Física no sistema produtivo,
compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação
dinâmica com o conhecimento científico; construir e investigar
situações-problema, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma outra situação, prever,
avaliar, analisar previsões. Reconhecer a Física enquanto
construção humana, aspectos de sua história e relações com o
contexto cultural, social, político e econômico. Estudar os
diversos processos físicos na produção e confecção de
periféricos computacionais, entendendo o funcionamento da mecânica,
eletrônica e energia utilizados em todo o processo.
MATEMÁTICA
Levar o
aluno à aquisição de procedimentos para a resolução de problemas
na construção de um novo conhecimento matemático, ligados aos
fenômenos naturais, físicos e socioeconômicos.
Entender
a Matemática como produção histórico – cultural passível de
transformação. Organizar o pensamento matemático, identificando as
variáveis determinantes e secundárias. Usar a álgebra como
linguagem que representa o movimento da Matemática com as outras
áreas do conhecimento, como leitura da realidade. Estabelecer
relações entre as varias formas geométricas presentes na natureza,
sendo tridimensionais, utilizando da geometria espacial e
possibilitando maior entendimento da geometria plana. Perceber a
operação adequada, estimar a razoabilidade do resultado, localizar
os dados, interpretar e decidir a seqüência dos passos para
resolver problemas. A inserção da tecnologia no dia-a-dia da
sociedade exige dos alunos a capacitação para usá-la. Utilizar a
Matemática como recurso para subsidiar o processo de aprendizagem,
ou seja, a Matemática como ferramenta para entender a tecnologia e a
mesma como ferramenta para entender a Matemática. Utilizar a
tecnologia na construção e representação de tabelas e gráficos
mais elaborados, analisando sua conveniência. Utilizar correta e
adequadamente instrumentos de medição e recursos tecnológicos como
meios de produção e comunicação.
GEOGRAFIA
O estudo
da Geografia no limiar do século XXI se torna bastante complexo,
pois vivemos numa realidade de um mundo sem fronteira, e ao mesmo
tempo, com um acirramento das diferenças socioeconômicos, políticos
e religiosas. Tudo isso fruto de um processo de globalização, em
que os meios de informação e tecnologias têm fator fundamental
neste aspecto. A disciplina lida com a tríade
habitante/identidade/lugar, contribuindo na formação do aluno como
cidadão, sujeito de sua história e da história universal,
contribuindo competências e habilidades de observação,
interpretação, análise e o pensar crítico da realidade,
preparando-o para agir e interagir frente às mudanças no mundo
atual.
Neste
sentido o conhecimento geográfico transita pela elaboração e
apropriação de conceitos científicos essenciais como: espaço
geográfico; espaço produzido; espaço representado; espaço/tempo;
paisagem; território; lugar; sociedade; região e meio ambiente;
sempre trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar.
Principalmente com relação ao curso de instalação e manutenção
de computadores onde estes conceitos terão enfoque na importância
das comunicações e na tecnologia, pontos fundamentais para o
desenvolvimento econômico e social do indivíduo, da sociedade, do
mundo e suas relações.
SOCIOLOGIA
O estudo
da Sociologia tem por finalidade dar condições para que se
desenvolvam competências, que nos permitam analisar, compreender e
questionar o processo de realidade política, econômica, social e
cultural em que estamos inseridos. Identificar, analisar e conhecer
as ideologias; desenvolver auto-valorização para contribuir com a
vivência em sociedade dentro de um processo de interação social
com atitudes positivas perante a vida e o mundo nas diversas
situações profissionais e sociais.
FILOSOFIA
A
Filosofia tem como protagonista de sua gênese o ser humano em
constante postura de indagação referente às questões
cosmológicas, antropológicas, estéticas, éticas e a produção do
conhecimento, em seu processo histórico, despontando no cenário da
educação escolar como disciplina inerente à formação de sujeitos
críticos e conscientes de problemas atuais que marcam o mesmo na
atualidade.
Conceito
de Filosofia; origens da Filosofia, autores, sistemas, períodos e
problemas; formas de conhecer: mito, senso-comum, conhecimento
científico e filosófico; relação da Filosofia com as ciências, a
Política e a Ética; liberdade humana; democracia, totalitarismo,
estado de direito e cidadania; cultura, ideologia e educação.
Desenvolver-se de forma crítica e situando-se historicamente como
sujeito afetivo, participando de ações coletivas que visem à
melhoria da qualidade de vida, incorporando novas tecnologias e
relacionando-as na sua vida profissional e social.
HISTÓRIA
A
História como disciplina, permite informações escritas e visuais
(gravuras e mapas) em que o aluno seja capaz de identificar os
elementos componentes da diversidade econômica, social, política e
cultural dos diferentes períodos históricos. Sendo assim, que possa
reconhecer os fatores e suas características das diferentes
sociedades. O ensino da História, por meio de suas abordagens
específicas e também nas relações estabelecidas com outras áreas
do conhecimento, permite que o aluno reavalie os valores, e assim
redimensionem no presente os processos contínuos da construção da
sociedade. A História como Ciência Social, proporciona, para o
educando, um entendimento dos conteúdos, operacionalizando as idéias
apresentadas e assim construindo o seu próprio conhecimento, baseado
nas competências e habilidades cognitivas, para que possam ser
sujeitos da construção histórica.
Serão
enfocadas as narrativas, interpretações e análise da história
humana, dividindo-a em períodos: Pré-História, Sociedade Antiga,
Período Medieval, Idade Contemporânea e Moderna. Na Idade Moderna,
dar-se-á ênfase ao estudo da Revolução Industrial também como um
conjunto de mudanças tecnológicas profundas que transformaram a
humanidade principalmente nas relações de trabalho, homem e
inovações.
EDUCAÇÃO FÍSICA
A
disciplina consiste em um processo de ensino-aprendizagem complexo,
fundamentado em inúmeras teorias e práticas da Pedagogia, da
Psicologia e de outros componentes da educação, estando focado,
portanto na formação global de um indivíduo. Suas modalidades
educacionais, o movimento humano em sua intencionalidade,
historicidade, sentido, significado e suas implicações formativas
nos conteúdos da Educação Física tendo com eixo central
corporeidade e movimento, desenvolvendo um conjunto de atividades
físicas como esporte, ginástica, dança e jogos. Procura fornecer
meios para a melhoria da qualidade de vida bem estar do educando, por
meio de conceitos e atividades práticas que irão contribuir para
sua vida, mais ativa e saudável visando evitar problemas futuros na
sua vida social e profissional (sedentarismo, LER/DORT, stress,
obesidade, problemas cardiovasculares e cardiorrespiratórios entre
outros).
ARTES
O ensino
da Arte, como gerador de conhecimentos, possui o campo teórico
específico das representações visuais, cênicas e musicais. O
conhecimento artístico compreendido como um bem social, produzido,
deve ser compartilhado garantindo e ampliando experiência estética,
formando um sujeito autônomo e criativo. Utilizando-se da produção
artística historicamente contextualizada, a arte-educação, como
proposta filosófico-metodológicos constitui-se num elemento
mediador único do desenvolvimento cognitivo, crítico, artístico e
efetivo do aluno, permitindo a elaboração estética e as várias
possibilidades de leituras, visualizando os seus aspectos técnicos,
expressivos e culturais.
As
linguagens artísticas, como formas de expressão e comunicação,
interagem dinamicamente com linguagens utilizadas em outras áreas do
conhecimento, ampliando o repertório cognitivo, crítico, artístico
e afetivo do sujeito oportunizando o conhecimento e a compreensão
crítica dos modos e dos meios de produção artística em sua
linguagens (visuais, cênicas e musicais) e as novas tecnologias
(computação gráfica, scanners, fotografia digital, softwares,
etc.) como novos suportes e instrumentos nas produções artísticas
vinculadas pela mídia como produtos e produtores de uma sociedade.
INFORMÁTICA: Evolução
Histórica, Conceitos Básicos de HW e SW. Introdução a editores de
texto e planilhas de cálculo e editores de apresentação.
Introdução a internet. Novas tecnologias de mercado, tópicos
Avançados. Softwares livres.
MONTAGEM E MANUTENÇÃO:
Identificação e resolução de problemas; Softwares de
diagnóstico;Placas, componentes e periféricos: Dispositivos de
entrada e saída. Técnicas para montagem de computador. Instalação
e configuração de sistemas operacionais; Configuração de SETUP e
hardware. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva. Manutenção
de redes de computadores; Confecção de cabos; Comunicação entre
computadores.
ELETRÔNICA: Eletricidade.
Grandezas Elétricas. Instrumentação. Circuitos Elétricos.
Aterramentos. Magnetismo, Normas técnicas e Sistemas Digitais.
EMPREENDEDORISMO E GESTÃO:
Conceitos de empreendedorismo; Características de
empreendedores; Planos de negócios; Tipos de negócios na área de
Informática; Criatividade, visão e oportunidades; pesquisa de
mercado; Estudo de casos: negócios de sucesso e fracasso; análise
de características comuns; estratégias de vendas e técnicas de
negociação; Plano de Marketing; Plano financeiro; Plano de
negócios.
REDES: Conceitos Básicos
sobre Comunicação de Dados e redes de computadores. Internet:
Parâmetros, Topologias, Modelos de Comunicação em redes Camadas do
Modelo /Arquitetura TCP/IP, Camada de aplicação: aspectos gerais e
estudos dos modelos de interação de aplicações TCP/IP,HTTP ,FTP,
SMTP, DNS, Implementação de Redes. Gerência de Redes e Segurança,
Conceitos de segurança da informação, (Firewall e Antivírus de
redes). Tecnologias de redes sem fio e cabeamento estruturado.
SISTEMAS OPERACIONAIS: Tipos
de sistemas operacionais: Windows, Linux e outros. Históricos,
funcionamento, instalação e configuração de sistemas
operacionais. Intalações de Drivers. Arquitetura e funcionamento.
PRÁTICAS PROFISSIONAIS: as
práticas profissionais podem se dar por meio de :
- Estágio obrigatório na área do
curso;
- Projeto de inovação para solução
de problemas constatados no estudo da região/país. e/ou
- Projetos de produtos ou serviços:
Identificar e transformar potencialidades regionais em oportunidades.
- Atividades práticas de
desenvolvimento das tecnologias relacionadas à montagem, manutenção
e redes de computadores.
Quaisquer uma das práticas
escolhidas devem acompanhar Relatório Final escrito.
Em nossa Unidade Escolar, há duas
matrizes do Ensino Médio em andamento, uma do Ensino Médio de
quatro anos, onde os alunos estudam somente no período matutino e
desenvolvem o Estágio Profissional, nos períodos vespertino ou
noturno. E outra matriz curricular de três anos, onde os alunos
estudam em período integral, sendo assim distribuído: de segunda a
sexta-feira(matutino) e de segunda a quarta-feira(matutino e
vespertino), onde os alunos desenvolvem seus projetos através de
aulas de Práticas Profissionais.
3.2 - Metodologias
Na Escola de Educação Básica Sagrado Coração
de Jesus temos como princípio dar ao aluno a possibilidade máxima
de desenvolvimento, através da autodisciplina e da utilização de
sua criatividade. Isso com vistas a sua realização e para oferecer
oportunidade de observação, por parte dos professores e
especialistas. A escola não visa só instruir, mas orientar, em
todos os setores. Para isso, fará as modificações necessárias em
seu currículo, a fim de não ficar estagnado ou defasado entre as
necessidades do meio a que serve sua organização. Pois, todo
projeto pedagógico está fundamentado na construção de um cidadão
competente. Portanto, nós da Escola de Educação Básica Sagrado
Coração de Jesus queremos cidadãos capazes de enfrentar as
diversas situações que temos que vivenciar diariamente, ou seja, um
projeto que venha conduzir e trabalhar com o educando, não só os
conteúdos e conceitos dados em sala de aula, mas também que projete
os mesmos para a vida, pois, sabe-se que o todo projeto educativo
encerra um projeto de homem e, consequentemente, projeta-o para a
formação deste homem.
Em nossa escola trabalhamos
interdisciplinarmente; em Português, por exemplo, os alunos leem um
livro que traz explicações para a aula de História. Assim, estará
também contribuindo para a aula de Geografia, que está relacionada
com Ciências, e assim vai. Cada aula serve para reforçar a outra,
para completar e assim ensinar a pensar, a raciocinar. Afinal, o mais
importante é isso. É ensinar cada aluno a ser ele próprio. A
pensar, a ligar aquilo que vê, que ouve, que sente, com aquilo que
viu, que sentiu. Essa ligação é que constitui a aprendizagem.
Aprendemos realmente quando somos capazes de levar a informação que
nos foi passada para outra situação. Quando utilizamos a informação
acrescida de outra que já possuímos, completamos. Quando temos a
capacidade de não aceitar a primeira informação que nos chegue.
Procuramos trabalhar através das áreas de
conhecimento, de acordo com a nova Proposta Curricular de Santa
Catarina.
É assim que se trabalha na nossa escola; essa
integração acontece e é o núcleo das várias atividades como um
todo, enquanto orientação e enquanto equipe e alunos e o mesmo é
desenvolvido numa metodologia de compreensão sócio-interacionista,
tendo a observação, entrevistas, pesquisas, atividades lúdicas,
jogos que estimulem a criatividade, vídeos e outros caminhos para o
pleno desenvolvimento e êxito do projeto.
3.4 – Temas trabalhados
As temáticas combate
o uso de drogas; sexualidade e gravidez na adolescência; meio
ambiente; educação fiscal; estatuto da criança e do adolescente,
trânsito e segurança alimentar, Cidadania e Direitos humanos,
Música, Esporte – Atleta na escola, são abordadas durante o ano
letivo pois os mesmos contemplam os Eixos Temáticos que são
desenvolvidos pelas escolas de acordo com as determinações da
Gerência de Educação de Tubarão.
Os temas abordados envolvem o trabalho que
procuramos sempre ressaltar, que é possível mudar uma situação e
a partir do momento em que nos posicionamos no querer a mudança,
contamos com apoio e ação de quem está conosco nessa grande
aventura que é viver.
3.5 - Avaliação
A
Lei nº 9394/96 (LDB), a Lei Complementar nº 170/98 (SEE), a
Resolução 158/2008, a Portaria N.º 20 de 24/05/2010 e a Portaria
28 de 25/07/2013 atribuem ao processo avaliativo um novo enfoque, no
qual o professor e o aluno, numa relação dialética de ensino e
aprendizagem, são sujeitos deste processo de construção do
conhecimento.
É necessário que o
processo educativo seja entendido na sua totalidade e concebido de
forma coletiva.
A avaliação não é
neutra, mas é carregada de intencionalidade e de significados porque
implica em julgamentos de valor. Tem intencionalidade na medida em
que persegue objetivos educacionais; tem significado porque reflete a
concepção em que está pautada. Assim entendida, não pode ser
usada como mecanismo de poder para aprovar ou reprovar. Deve ser
constituidora e subsidiadora do processo ensino aprendizagem.
A avaliação deve
fornecer subsídios ao professor para que este avalie o próprio
processo ensino aprendizagem e busque compreender as defasagens de
aprendizagem dos alunos e a eficiência ou não da metodologia e das
estratégias utilizadas. O professor deve identificar, assim, as
diferentes formas de apropriação dos conceitos científicos
elaborados pelos alunos e a qualidade da mediação desenvolvida por
ele. Nesse sentido, não é possível escolher um momento especifico
para avaliar, separando o pensar do agir - dar aula, explicar, fazer
exercícios e julgar resultados.
A avaliação e o seu
resultado não podem ser fragmentados em tempos determinados e em
espaços rígidos, deve ser contínua. Deverá sim, orientar as
decisões do professor no planejamento do seu fazer pedagógico para
que possa ir além do nível de desenvolvimento real dos alunos,
comprometendo-se com a dinâmica do processo de aprendizagem deste
aluno.
A prática pedagógica
não pode ser reduzida a uma avaliação de resultados, que muitas
vezes, discriminam, emudecem e calam. Entendemos que o resultado
deverá representar a situação em que o aluno se encontra para que
sejam tomadas as decisões necessárias à superação das
dificuldades encontradas no processo.
Chegando o momento da
valoração da atividade desenvolvida, há de se utilizar os valores
numéricos de um a dez com fração de 0,5, e considerar-se-á o
aluno como um indivíduo com aspectos sociais, culturais, biológicos
e afetivos diferenciados, mas a relevância da avaliação será
sobre os seus aspectos cognitivos, sob os conceitos apreendidos.
Portanto, o símbolo numérico (nota expressa em números) deverá
representar, no contexto escolar, apenas o resultado de todo processo
de avaliação desenvolvido, atribuído bimestralmente.
Avaliação tem como
um dos objetivos investigar os conhecimentos que o aluno traz para a
sala de aula, as suas reais necessidades, trabalhando o conhecimento
científico e tecnológico, superando o senso comum.
A avaliação
possibilita a identificação das diferentes formas de apropriação
dos conceitos científicos elaborados pelos alunos, seus sucessos e
defasagens de aprendizagem. Além de possibilitar uma ação imediata
e mais efetiva do professor, como mediador, recuperando os
conhecimentos necessários de maneira mais significativa e
paralelamente aos estudos, como preconiza a LDB e a Portaria N.º 20
de 24/05/2010.
A Lei recomenda aos
estabelecimentos de ensino para proverem todos os meios para a
recuperação dos alunos com menor desempenho e para os que não
lograrem aprovação, cabendo à escola e aos professores exercitarem
formas de avaliação e de recuperação para uma nova oportunidade
de aprendizagem.
Em decorrência do
exposto, vimos à necessidade e a importância da avaliação, não
somente do aluno e do professor, mas também da instituição escolar
no seu conjunto, pois o processo de avaliação e reavaliação
desenvolvido pela escola, bem como com o seu resultado, são reflexos
da avaliação e da implementação do nosso PPP, pois a avaliação
não será apenas uma quantificação apresentada com notas, precisa
ser a expressão do movimento de quem ensina, de quem aprende e como
aprende, pois a mesma faz parte do projeto de construção da
sociedade que desejamos, da formação de um cidadão capaz de
refletir, resolver problemas, decidir e alterar na sua comunidade e
assim constituir o processo ensino aprendizagem.
A LDB, determina a
terminalidade específica na conclusão do Ensino Fundamental,
para os educandos que em virtude de suas deficiências não puderem
atingir os níveis exigidos e, para os portadores de altas
habilidades, aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar.
Em 1996, o Estado
oficializou a Política de Educação Especial através da Resolução
Número 112 do Conselho Estadual de Educação fixando as normas para
a Educação Especial, no sistema regular de ensino, conforme
descrito na Política de Educação Especial do Estado de Santa
Catarina.
A Avaliação é
contínua e cumulativa, e os aspectos qualitativos da aprendizagem
prevalecerão sobre os aspectos quantitativos. Os registros das
conclusões das avaliações, bem como de todo o processo
ensino-aprendizagem, servirão para orientação do professor e de
toda a comunidade escolar na continuidade dos trabalhos, na
compreensão do que estão a fazer ou até mesmo para fundamentar
alguma avaliação que possa ser contestada.
A partir deste
ano(2015) o Estado de Santa Catarina implantou o sistema online para
registro das informações por parte dos Professores quanto a vida
escolar de cada aluno, sendo que os pais também tem acesso a estas
informações através do estudante online.
Neste
caso, cabe primeiro às instâncias da escola (Professor, Conselho de
Classe e Conselho Deliberativo Escolar) a resolução do ocorrido.
O Projeto
Político Pedagógico desta escola pautar-se-á conforme a Lei
Nacional nº 9394/96, Lei Complementar Estadual nº 170/98 e
Resolução nº 183/13 do CEE/SC, Resolução nº 04 de 13/07/2010 e
a Portaria N.º 20 de 24/05/2010.
Sendo
assim, Projeto Político Pedagógico desta escola adotará as
seguintes posições:
I –
Possibilitará o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.
II – A
avaliação do aproveitamento do aluno será contínua e de forma
global, mediante verificação de competência e de aprendizagem de
conhecimentos, em atividades de classe e extra classe, incluídos os
procedimentos próprios de recuperação paralela.
III – A
avaliação do aproveitamento do aluno será atribuída pelo
professor da série ou disciplina, analisada em Conselho de Classe.
IV –
Ter-se-ão como aprovados quanto ao aproveitamento no Ensino Regular
Fundamental e Médio:
1) Os
alunos que alcançarem os níveis de apropriação de conhecimento,
superior a 70%(setenta por cento) dos conteúdos efetivamente
trabalhados por disciplina;
Os alunos
com rendimento igual ou superior a nota 3,0(30% de aproveitamento) na
média anual dos bimestres ou trimestres, e inferior ao previsto no
inciso anterior e que, depois de submetidos a exame final, na forma
estabelecida pela Unidade de Ensino, alcançarem 14 (catorze) pontos
em cada disciplina ou componente curricular, obedecendo-se, para o
cálculo da pontuação e a preponderância dos resultados obtidos
durante o ano letivo sobre os de exames finais, quando houver, se
dará pela conversão da média anual dos bimestres ou trimestres,
multiplicada por 1,7 em pontos, cujo resultado, somado ao resultado
da multiplicação da nota do Exame Final, multiplicada por 1,3,
igualmente convertida em pontos, conforme fórmula a seguir: (Média
anual dos bimestres ou trimestres x 1,7 + (Nota do exame final x 1,3)
maior ou igual a 14 pontos.
V – A
escola oferecerá novas oportunidades de avaliação, sempre que
verificar aproveitamento insuficiente durante os bimestres,
assegurando a promoção de recuperação paralela e prevalecerá o
resultado maior das avaliações.
VI –
Considerar-se-ão não aprovados, quanto ao aproveitamento de
estudos, os alunos que não alcançarem os mínimos estabelecidos na
legislação em vigor e explicitados neste Projeto Político
Pedagógico.
VII –
Ter-se-ão como aprovados, quanto à assiduidade, os alunos de
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das
horas letivas de efetivo trabalho escolar.
Deve
estar claro para aquele que avalia que ele também é parte
integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela
mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança
o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da
instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio.
Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como
aquele a quem se está avaliando.
A
avaliação se dá no dia-a-dia pois parte da ideia que não só os
professores avaliem os alunos, mas, eles próprios tenham consciência
do quanto aprenderam; é utilizado para isto seminários, debates,
provas orais e escritas, auto avaliação, trabalhos, participação
em mostra de trabalhos e feira de ciências, recuperação paralela
obedecendo à legislação vigente.
3.7 – Instrumentos de avaliação
A
recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes
conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e
que novas oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não
restringindo apenas no sentido de realizar mais uma prova. Estas
novas oportunidades deverão estar devidamente registradas no diário
de classe e devem ser lembradas por todo educador(a) que é um
direito do(a) aluno(a). Portanto o trabalho do professor(a) é
fundamental na condução do processo. É função do docente estar
atento a esta questão.
3.8 – Avaliação
A
avaliação se dará de forma a não limitar-se apenas a produção
de notas ou conceitos para fins de aprovação – reprovação ou
certificação de estudos, constitui-se sempre num processo contínuo
de observação dos avanços, das descobertas, das hipóteses em
construção e das dificuldades demonstradas pelos educandos.
3.9 – Inclusão dos alunos com
necessidades educacionais especiais(NEE)
A
inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais se dará
conforme a Política de Educação Especial do Estado de Santa
Catarina(2006), regulamentada pela Resolução Nº. 112/2006 do
Conselho Estadual de Educação e fixa normas para a Educação
Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina,
tendo como princípio maior o compartilhamento de responsabilidades
entre as Secretarias Setoriais de Estado instituindo Programas de
Educação Especial: Pedagógico; Reabilitatório; Profissionalizante
e de Assistência Social.
O Programa Pedagógico, em relação
aos alunos da educação especial matriculados na Educação Básica,
estabelece a organização dos Serviços de Atendimento Educacional
Especializado - SAEDE e os Atendimentos em Classe – AC.
Em
nossa Unidade Escolar temos dois professores de 20h cada, atuando no
SAEDE nos dois turmos.
Neste sentido o Estado, através da
SED numa ação articulada com a FCEE, aderiu ao Programa de
Desenvolvimento da Educação – PDE que desenvolve ações, que
possibilitam a inclusão dos alunos considerados da educação
especial no processo de escolarização, sendo que estas adequações
curriculares envolvem a utilização de recursos especializados,
flexibilização das metodologias de ensino, dos planejamentos e da
organização didática para atender a diversidade de todos os
educandos.
3.10 - Conselho de
Classe:
O Conselho de
Classe é o órgão colegiado de natureza deliberativo em assuntos
didático pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o Processo Ensino
Aprendizagem na relação direção-professor-aluno e os
procedimentos adequados a cada caso.
Vale salientar que,
caberá ao conselho de classe a decisão final a respeito da
avaliação do rendimento do aluno.
No Conselho de Classe o
professor e a equipe pedagógica da escola tem autonomia para alterar
alguma nota, caso o conselho delibere por isso, visando sempre a
aprovação do educando.
Finalidades
do Conselho de Classe
- Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o trabalho do professor, na direção do Processo Ensino Aprendizagem, proposto pelo PPP;
- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
- Avaliar os resultados da aprendizagem do aluno, na perspectiva do processo de apreciação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica;
- O Conselho de Classe será participativo, objetivando um comprometimento com a busca de um processo mais democrático e dialógico, e reunir-se-á periodicamente, a cada final de bimestre, em datas previstas no calendário escolar, sendo composto pelos professores da turma, direção, especialistas, representação de pais e alunos, sendo que os segmentos de Pais e Alunos, deverão retirar-se após os informes de seus interesses.
- A convocação para reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, ficando os faltosos passíveis em registro de livro ponto.
Atribuições
do Conselho de Classe
- Emitir parecer sobre assuntos referente ao Processo Ensino Aprendizagem, decidindo pela revisão da nota ou repetição de testes, provas e trabalhos destinados a avaliação do rendimento escolar em que ocorram irregularidades ou dúvidas por parte dos alunos, pais e/ou responsáveis, quanto aos resultados obtidos. A revisão de notas poderá ser solicitada pelos alunos no prazo de 48 horas úteis, a partir da divulgação dos resultados, pois, cabe ao conselho de classe; e, o que for decidido é o que prevalece. Quando isto se fizer necessário, o diretor da escola deverá fazer uma convocação extraordinária.
- Homologar ou não decidindo caso por caso, os resultados finais de aproveitamento.
- Opinar sobre aplicações de medidas disciplinares ao corpo discente.
- Debater o aproveitamento geral das turmas, estudando e avaliando as causas do baixo nível de rendimento de ensino.
- Caracterizar, localizar, propor os encaminhamentos necessários e as pessoas responsáveis, a fim de atender o(s) aluno(s) com baixo nível de aprendizagem.
- Cada Conselho de Classe deverá contar com um documento que apresente o resultado de rendimento escolar e de frequencia de cada aluno no bimestre, em todas as disciplinas devendo o preenchimento deste documento ser de responsabilidade da Secretaria.
- As decisões do Conselho de Classe deverão ser registradas em ata, elaborada pelo secretário do conselho, eleito pelos membros do mesmo, sendo que a ata deverá ser assinada por todos os membros participantes cuja participação deverá ser de 70% de participantes no mínimo.
- Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos alunos, em consonância com o Plano Político Pedagógico da Unidade Escolar.
- A Resolução nº. 158 do CEE/SC em seu art. 21 prevê a convocação de conselho de classe extraordinário.
Classificação:
Classificar
significa posicionar o aluno em série ou fase compatível com sua
idade, conhecimento e experiência, podendo ser feita:
* por promoção – para alunos que cursaram com aproveitamento, na
própria escola;
* por transferência – para alunos procedentes de outras escolas;
* por avaliação –
independentemente de comprovação de escolarização anterior, mesmo
que não tenha certificação formal, mediante classificação, feita
pela escola, que avalia o conhecimento e a experiência do aluno
permitindo sua matrícula na série.
Reclassificação:
A
Lei nº 9394/96 e a Lei Complementar nº 170/98 em seus artigos 23,§
1º e 24, parágrafo único, respectivamente, delegam às escolas a
possibilidade de reclassificar os alunos.
Reclassificar
significa reposicionar o aluno na série, diferente daquela indicada
em seu histórico escolar, sendo que para que isto aconteça é
necessário que haja uma banca formada por representantes dos órgãos
de decisão coletiva que a escola possua e que submeterá o aluno a
avaliações de conhecimento e experiência, para definir e comprovar
a matrícula na série correspondente.
A reclassificação e/ou classificação só poderá ser feita
pela escola em que o aluno foi matriculado e nas seguintes situações:
* Avanço de séries ou cursos por alunos com comprovado desempenho.
* Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
* Transferência entre estabelecimentos situados no país e no
exterior, posicionando o aluno na série adequada.
O
aluno deverá ser submetido ao processo de reclassificação quando
houver transferência do exterior, com documentação insuficiente
para determinar o nível de escolaridade, ou quando da
impossibilidade da apresentação de qualquer documento escolar em
decorrência de calamidade, guerras, exílio político ou outras
situações emergenciais.
Pela
legislação , trata-se de prerrogativa que se insere no rol das
competências que o artigo 23 da LDB atribui à escola. Portanto,
cabe à escola assumir a responsabilidade pela operacionalização da
reclassificação, aceleração e avanços nos cursos e séries dos
alunos. Deve-se atentar para que a decisão de reclassificação seja
considerada de caráter essencialmente pedagógico e proposta pelo
conselho de classe.
Aproveitamento de estudos
De
acordo com a LDB artigo 24, inciso V alínea “d”.
Adaptação
O(a)
aluno(a) que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com
plano curricular diferente do previsto pela escola está sujeito à
adaptação nas disciplinas que não tenha cursado em série ou fase
anterior ou equivalente, até o máximo de 02 disciplinas para o
Ensino Médio.
I. A
adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não a
frequencia da carga horária prevista;
II. A
adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais
da série em que o(a) aluno(a) se matricular, e tem por finalidade
atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do novo
currículo e concluída antes do resultado final da avaliação do
rendimento escolar.
III. A
adaptação far-se-á mediante a execução de trabalhos orientados
pelo(a) professor(a), com acompanhamento dos Especialistas em
assuntos Educacionais, Assistentes Técnico Pedagógica, Assistente
de Educação e Direção da Unidade Escolar.
Equivalência de Estudos
Equivalência de estudos é o reconhecimento de estudos feitos no
estrangeiro em um mesmo nível, mesmo que colocados em matérias ou
disciplinas diversas, confere ao estudante o mesmo nível em grau de
conhecimento e maturidade equivalentes aos do Sistema Brasileiro de
Ensino; (solicitada no caso de conclusão do Curso de Ensino
Fundamental e/ou Médio).
As
aulas de Ensino Religioso em nossa Unidade Escolar acontecem dentro
do horário normal de aula, porém as aulas de Educação Física do
Ensino Fundamental séries finais, ou seja, do 6º ao 8º ano,
acontecem duas aulas dentro do horário escolar e outra no
contra-turno. A Matrícula de Ensino
Religioso é facultativa ao aluno de acordo com a Lei 9475 de 22 de
julho de 1997.
Práticas Profissionais
Objetivo Específico
- Permitir ao estudante do Ensino Médio Integrado ao Ensino Profissionalizante - EMIEP a realização de práticas profissionais na própria escola com o auxílio do professor.
Princípios Democráticos e da
Gestão Pública
Dimensão
Administrativa
Gestão baseada nos princípios democráticos e da gestão pública:
- Legalidade: este princípio informa as atividades da Administração Pública. Tornam-se clássicos os quatro significados: a) a Administração pode realizar todos os atos e medidas que não sejam contrários à lei; b) a Administração só pode editar atos ou medidas que uma norma autoriza; c) somente são fixados por norma legislativa; d) a Administração só pode realizar atos ou medidas que a lei ordena fazer.
- Impessoalidade: este princípio “traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas... O princípio em causa é senão o próprio princípio da legalidade ou isonomia”
- Moralidade: para configurar o princípio da moralidade administrativa e operacionalizá-lo parece melhor adotar o último entendimento. O princípio da moralidade é de difícil tradução verbal talvez porque seja impossível enquadrar em um ou dois vocábulos a ampla gama de condutas e práticas desvirtuadoras das verdadeiras finalidades da Administração Pública. Em geral, a percepção da imoralidade administrativa ocorre no enfoque contextual; ou melhor, ao se considerar o contexto em que a decisão foi ou será tomada. A decisão, de regra, destoa do contexto, e do conjunto de regras de conduta extraídas da disciplina geral norteadora da Administração.
- Publicidade: Na democracia o princípio da publicidade é a regra básica do poder e o segredo, a exceção, o que significa que é extremamente limitado o espaço dos segredos de Estado. A Constituição de 1988 alinha-se a essa tendência de publicidade ampla a reger as atividades da Administração, invertendo a regra do segredo e do oculto que predominava. O princípio da publicidade vigora para todos os setores e todos os âmbitos da atividade administrativa.
- Eficiência: é o princípio que norteia toda a atuação da Administração Pública. O vocábulo liga-se à ideia de ação, para produzir resultado de modo rápido e preciso. Associado à Administração Pública, o princípio da eficiência determina que a Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população. Eficiência contrapõe-se a lentidão, a descaso, a negligência, a omissão.
ATRIBUIÇÕES DO GESTOR ESCOLAR (DIRETOR)
A
Direção tem por finalidade coordenar e administrar a Unidade
Escolar, contando com a assessoria da equipe
técnico/administrativo-pedagógica, configurando-se a pessoa do
Diretor como sendo o articulador e mediador entre os diferentes
segmentos dentro da Escola e no contexto onde está inserida.
A
Direção é exercida pelo diretor escolhido dentre os membros
efetivos da categoria do magistério, na forma da lei vigente.
O
Diretor precisa planejar o seu trabalho e estabelecer momentos de
troca e reflexão junto à equipe pedagógica e demais profissionais
de modo a tornar mais transparente as intenções.
O
Diretor não é apenas uma autoridade decorativa. É principalmente
um gerador de ideias que sabe interpretar as aspirações comuns.
Além de autoridade, o diretor é também educador e deve estar
aberto ao diálogo, pois é, através de boas ações e da
diplomacia, que exercerá influência no trabalho da escola.
Compete ao Diretor ou ao seu substituto
- Coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
- Estimular os professores para que se atualizem através de curso de capacitação.
- Promover o trabalho coletivo para que a escola possa realizar seus objetivos visando concretizar a globalização.
- Propor ao serviço Técnico Pedagógico e Técnico Administrativo as estratégias de ensino que serão incorporadas ao Planejamento Anual da Unidade Escolar.
- Coordenar a elaboração do calendário escolar e garantir o seu cumprimento.
- Promover a integração entre escola e comunidade uma vez que esta deve estar presente na escola, manifestando suas expectativas através da participação e avaliando enquanto direção, os resultados do processo ensino-aprendizagem.
- Fomentar o relacionamento de grupo, através do trabalho de parceria, com distribuição de tarefas aos vários setores da Orientação Educacional.
- Coordenar a comunidade escolar na construção do PPP.
- Reforçar a importância da ação integrada dos especialistas junto aos docentes, fortalecendo o espírito de cada profissional à tarefa educativa comum.
- Controle do cumprimento da legislação vigente e do PPP, detectando irregularidades e aplicando medidas saneadoras.
- Convocar reuniões pedagógicas, assembleias de pais e reuniões técnico-administrativo - pedagógica.
- Assinar toda a documentação expedida pela escola.
- Tomar providências de caráter urgente nos casos omisso do Regimento Escolar (PPP).
- Proporcionar a realização de atividades correlacionadas para promover o relacionamento entre direção, serviços, professores, funcionários, pais, alunos, associações e demais entidades escolares.
- Elaborar o seu Plano Gestor de acordo com as determinações da SED.
Obs.: O
Plano Gestor encontra-se a disposição na secretaria da escola.
ATRIBUIÇÕES DOS ESPECIALISTAS
Os especialistas em assuntos
educacionais deverão ser devidamente habilitados, com a titulação
específica, registrados no órgão competente e ser membro efetivo
do quadro do magistério.
Cada
especialista em assuntos educacionais deverá exercer as suas funções
específicas e de forma integrada.
Compete aos Especialistas em Assuntos Educacionais
Compete ao Supervisor Escolar
- Procurar garantir que a escola cumpra sua função social e propicie a construção do conhecimento.
- Participar do diagnóstico junto à comunidade escolar identificando a situação pedagógica da escola.
- Coordenar a elaboração do planejamento curricular.
- Procurar e promover a avaliação permanente do currículo visando ao replanejamento.
- Coordenar o conselho de classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramento.
- Procurar promover o aperfeiçoamento permanente dos professores através de reuniões pedagógicas, encontros de estudo, visando à construção da competência docente.
- Promover a construção de estratégias pedagógicas que busquem acabar com a rotulação, discriminação e exclusão das classes trabalhadoras.
- Participar da elaboração do PPP, atualizando-o sempre que necessário, junto à direção, corpo técnico administrativo e pedagógico da Unidade Escolar.
- Estimular as áreas do conhecimento a recuperarem o seu significado e se articularem na globalidade do conhecimento historicamente construído.
- Promover análise crítica dos textos didáticos e a elaboração de materiais didáticos mais adequados aos alunos e coerentes com as concepções do homem e da sociedade que direcionam a ação pedagógica.
- Influir para que todos os funcionários da escola se comprometam com o atendimento às reais necessidades dos alunos.
- Executar outras atividades compatíveis com a função.
- Acompanhar o processo de avaliação e recuperação paralela, bem como a execução dos planos e programas disciplinares (buscando identificar causas dos resultados insatisfatórios e alternativas para solucioná-los.
Compete ao Orientador Educacional
- Garantir que a escola cumpra sua função social de socialização e construção do conhecimento.
- Promover a articulação entre a escola, família e comunidade.
- Participar, com a comunidade escolar, na construção do Plano Político Pedagógico.
- Garantir o acesso e permanência do aluno na escola.
- Participar do diagnóstico da escola junto à comunidade escolar identificando o contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno vive.
- Participar da elaboração do planejamento curricular, garantindo que a realidade do aluno seja ponto de partida e o redirecionador permanente do currículo.
- Promover a participação dos pais e alunos na construção do Plano Político Pedagógico da escola.
- Contribuir para que aconteça a articulação teórica e prática.
- Contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando ao planejamento.
- Garantir a participação dos pais no Conselho de Classe.
- Contribuir para que a organização das turmas e do horário escolar considere as condições materiais de vida dos alunos (compatibilizar trabalho-estudo).
- Promover a reflexão sobre as conseqüências sociais do processo de rotulação, discriminação e exclusão das classes trabalhadoras.
- Participar da elaboração do PPP.
- Promover a articulação trabalho-escola.
- Discutir alternativas de distribuição de merenda de forma a atender as reais necessidades dos alunos.
- Estimular e promover iniciativas de participação e democratização das relações na escola.
- Garantir que o trabalho seja o princípio da escola.
- Estimular a reflexão coletiva de valores (liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade, comprometimento social).
- Acompanhar e avaliar o estágio em Orientação Educacional.
- Buscar atualização permanente.
- Desenvolver o autoconceito positivo, visando à aprendizagem do aluno, bem como à construção de sua identidade pessoal e social.
- Executar outras atividades compatíveis com a função.
ATRIBUIÇÕES DOS ASSISTENTES TÉCNICO PEDAGÓGICO
Assistente
Técnico-Pedagógico é o servidor público da área da educação
que participa de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre
administração geral e específica e na elaboração de programas
para o levantamento, implantação e controle das práticas de
pessoal; ele seleciona, classifica e guarda documentação;
participa também na execução de programas e projetos educacionais
e presta auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à
assistência técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o
processo ensino-aprendizagem.
Compete ao Assistente Técnico Pedagógico:
- Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração geral e específica, sob orientação;
- Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;
- Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas legais, regulamentares ou recursos;
- Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e controle das práticas de pessoal;
- Selecionar, classificar e arquivar documentação;
- Participar na execução de programas e projetos educacionais;
- Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-aprendizagem;
- Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;
- Participar com a comunidade escolar na construção do projeto político-pedagógico;
- Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais disponíveis na escola;
- Participar do planejamento curricular;
- Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da escola e documentação;
- Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas associações escolares;
- Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;
- Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de estudo;
- Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;
- Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos especiais;
- Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;
- Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares;
- Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.
ATRIBUIÇÕES DOS ASSISTENTES DE EDUCAÇÃO
Executar
serviços de organização de arquivo, preservação de documentos,
coletânea de leis e escrituração de documentos escolares,
registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos
servidores, organizar e preparar a documentação necessária para o
encaminhamento de processos diversos.
Compete ao Assistente de Educação
- Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar.
- Organizar e manter em dia o protocolo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a autenticidade dos documentos escolares.
- Redigir e expedir toda a correspondência oficial da unidade escolar.
- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos.
- Auxiliar na elaboração de relatórios.
- Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.
- Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados.
- Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso.
- Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem expedidos, inclusive os diplomas e certificados.
- Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção.
- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria.
- Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.
- Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos diversos.
- Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das instâncias colegiadas na Unidade Escolar.
- Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores.
- Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
ATRIBUIÇÕES DOS DOCENTES
O corpo docente será constituído
por professores devidamente habilitados para o exercício do
Magistério, podendo ser efetivos, através de concurso e ou
admitidos em caráter temporário, de acordo com a legislação em
vigor.
Competência e Atribuições do
professor
- Respeitar as datas fixadas pelo cronograma bimestral para entrega dos documentos que registram a avaliação do aluno e outros dados.
- Colocar em prática as medidas propostas pelo conselho de classe no qual for de sua competência.
- Assumir uma mesma postura quanto à disciplina, cobrança de uniforme, cobrança na organização dos cadernos, trabalhos, entradas tardias e outras decisões tomadas anteriormente pelo grupo.
- Buscar um trabalho interdisciplinar, tornando o ensino globalizado.
- Assumir uma postura ética, de respeito, amizade e mútua colaboração.
- Compreender que sua tarefa educativa não se reduz no âmbito informático de sua disciplina e sua forma de avaliação, mas exige o compromisso político de fornecer o exercício e a formação de uma escola e de uma educação democrática.
- Buscar atualização permanente.
- Ministrar aulas.
- Participar da elaboração, execução e avaliação do PPP da U.E..
- Participar do processo de análise e seleção de livros e materiais didáticos em consonância com as diretrizes e critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.
- Elaborar seu planejamento de acordo com o PPP da U.E..
- Proporcionar aquisição do conhecimento científico, erudito e universal para que os alunos reelaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem novos conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social do educando, garantindo-lhe a liberdade de criação e o acesso as fontes de cultura.
- Promover uma avaliação contínua, acompanhando e enriquecendo o desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo.
- Organizar as avaliações de acordo com as normas fixadas no PPP.
- Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da U.E. e vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem, replanejamento sempre que necessário.
- Realizar a recuperação contínua e paralela de estudos aos alunos que, durante o processo ensino-aprendizagem, não dominaram o conteúdo curricular ministrado.
- Participar ativamente do Conselho de Classe.
- Participar da elaboração do Calendário Escolar.
- Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino.
- Proporcionar ao aluno nova oportunidade de avaliação quando este se ausentar para participar de atividades extra escolar representando a Unidade Escolar.
ATRIBUIÇÕES DOS DEMAIS
PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA
Compete as Serventes:
- Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando a relação do material e produtos necessários.
- Participar de todos os eventos planejados pela Unidade Escolar.
Compete a Merendeira
(terceirizada):
- Responsabilizar-se pelo preparo e distribuição da merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente.
- Informar o Diretor ou o representante legal designado pela direção da Unidade Escolar, da necessidade e reposição do estoque, em tempo hábil.
- Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação.
- Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
PROFESSORES (APP)
A APP tem por finalidade a
integração Escola x Comunidade em termos de conjunção de esforços
visando o bem estar (aspecto físico), contratação de serventes e a
melhoria do Ensino-Aprendizagem.
É regida por seu estatuto
elaborado e aprovado em Assembleia Geral de Pais e Professores, com
posterior apreciação da SED e registro em Diário Oficial do
Estado, conforme o Decreto Nº 15.792/81 de 07/12/81.
CONSELHO DELIBERATIVO (CD)
Tem caráter consultivo, normativo,
deliberativo e avaliativo, atuando em assuntos referentes à gestão
pedagógica, administrativa e financeira da Unidade Escolar.
Seguindo as determinações do seu
regimento, aprovado em Assembleia Geral no dia 15.12.99, conforme Ata
nº 004/99( encontra-se no livro de Atas do referido Conselho), o
qual foi elaborado tendo como base legal a Portaria nº 008/99 de
27.05.99.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio
é a organização dos estudantes na Escola.
Ele é
formado apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo
atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando
debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem
parte do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações,
tais como compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito
para estudantes, e muitas outras coisas.
O Grêmio
Estudantil não tem caráter político-partidário, religioso, racial
e também não deve ter fins lucrativos para os membros.
A
organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio estão
estabelecidas em seu Estatuto, aprovado em Assembleia Geral do corpo
discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim,
obedecendo à legislação pertinente.
A
aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos
Representantes do Grêmio serão realizadas pelo voto direto e
secreto de cada estudante, observando-se, no que couber, as normas da
legislação eleitoral.
São
sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com frequência
regular.
Os
representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula
para reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da
Direção geral e do professor da turma.
O
Conselho de Representantes de Turma será eleito anualmente, no
início do período letivo, em data fixada pelo Grêmio e/ou equipe
pedagógica.
O
Conselho de Representantes de Turmas é a instância intermediária e
deliberativa do Grêmio e será constituído pelos representantes de
turmas eleitos pelos alunos de cada turma em voto secreto.
O
Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou
outros compromissos assumidos pelo Grêmio.
A
realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do
Estabelecimento deverá ser precedida de autorização do Conselho
Escolar.
Quando
da realização de qualquer evento ou reunião no interior do
Estabelecimento, o Grêmio será responsável pela manutenção da
limpeza, da ordem e por qualquer dano ao patrimônio ou a material do
Estabelecimento.
As
atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro ( que
deverá ser um profissional da Educação da Escola escolhido pelo
Diretor e/ou alunos)
Ao Conselheiro compete:
Ao Conselheiro compete:
- Acompanhar as atividades do Grêmio ;
- Informar à Direção do Estabelecimento sobre as atividades do Grêmio;
- Apresentar sugestões para o melhor funcionamento do Grêmio e seu relacionamento com a Direção do Colégio;
- Comunicar com antecedência à Direção seu afastamento, justificando-o;
- Responder junto às instituições bancárias pela abertura e movimentação de conta- corrente do Grêmio Estudantil;
- O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será apresentado à Assembleia Geral dos alunos e ao Conselho Escolar ao final de cada mandato.
CORPO DISCENTE – DIREITOS E DEVERES
O Corpo Discente é
constituído por todos os alunos regularmente matriculados nos cursos
em funcionamento na Unidade Escolar.
Pela
inobservância dos deveres prescritos constante no PPP serão
aplicadas aos alunos as seguintes medidas ou penas disciplinares
conforme a gravidade:
I –
Advertência verbal;
II –
Advertência escrita e comunicada aos pais e/ou responsáveis;
III –
Exigência de comparecimento dos pais e/ou responsáveis
IV
– Mediante falta grave do aluno será acionado o Conselho Tutelar
ou Vara do Menor em conjunto com a escola para acompanhar e decidir a
disposição de sua matrícula;
Para
disciplinar e normatizar direitos, deveres e obrigações, o Corpo
Docente e Discente repassa/refaz, quando necessário, as normas
escolares contemplando os direitos e deveres referente aos alunos.
- À medida que trata o item II será aplicada no caso de infração a qualquer uma das normas da Escola e dos deveres dos alunos estabelecidas neste PPP, podendo acontecer verbalmente ou por escrito, sob a forma de Termo de advertência, de acordo com o estabelecido nas normas da Escola.
- Esgotadas todas as medidas, a Direção fará os devidos encaminhamentos ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e demais órgãos competentes, conforme o caso, inclusive solicitação de transferência, obedecidas às legislações vigente.
- As medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente, não serão registradas em seu histórico escolar, devendo constar apenas nos assentamentos escolares;
O
Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente
matriculados na Unidade Escolar.
Direitos dos alunos:
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
- Aquisição do conhecimento prático necessário;
- Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e funcionamento da Unidade Escolar;
- Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela Unidade Escolar;
- Organizar e participar de agremiações estudantis;
- Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas na Unidade Escolar;
- Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua frequencia, através do boletim escolar;
- Solicitar revisão de provas, a partir da divulgação das notas em até 48horas;
- Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo ensino-aprendizagem;
- Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
- Discutir com a Direção os problemas, as dificuldades pessoais e os problemas relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo soluções;
- Indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de Classe.
- Alunos com problemas de saúde deve ser observado o que diz o decreto-lei nº 1044/69 e lei 6.202/75: Casos de invalidez física ou de impedimento temporário ou permanente será permitido receber orientações e efetuar exercícios em suas residências, enquanto persistir o impedimento.
- Casos de portadores de afecções devem apoiar-se no Parecer 06/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional de Educação sob três princípios: o do direito a educação, o da impossibilidade de observância dos limites mínimos de frequencia à escola em função da saúde; e, finalmente a admissibilidade de adoção em regime excepcional de atendimento ao educando.
- Aluna gestante tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal e Estadual, no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 6202/75 e na 1.044/69. É o atestado médico que assegura o direito ao afastamento das atividades escolares garantindo-lhe o direito de realizar exercícios domiciliares.
Deveres
dos alunos:
- Cumprir as disposições deste PPP no que lhe couber;
- Atender as determinações dos diversos setores da UE;
- Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, com tolerância de 10 minutos e no máximo três vezes. Excedendo a isso, receberá as devidas advertências. As eventuais chegadas tardias serão toleradas em sala de aula mediante autorização do SOE com registros para posteriores providências;
- Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela UE;
- Indenizar o prejuízo, quando produzir dano material à U.E. e a objetos de propriedade de colegas e funcionários;
- Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade;
- Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares, sendo responsabilizado pelos danos materiais(ele ou pai), ou responsável;
- Justificar a Direção e ao professor, mediante atestado médico ou declaração dos pais e responsáveis, a ausência a provas e entrega de trabalhos na data prevista;
- Usar uniforme escolar, quando a U.E. assim o definir, em conformidade com a assembleia de pais, caso o aluno não possa comprar o uniforme, caberá a U.E. providenciar;
- Pela inobservância dos deveres prescritos constantes do PPP e, conforme a gravidade ou reiteração das faltas e infrações, serão aplicadas aos alunos, as seguintes medidas disciplinares:
- Advertência verbal pelo professor;
- Advertência pelo Serviço de Orientação Escolar e Serviço de Orientação Pedagógica com os encaminhamentos necessários;
- Advertência escrita e comunicada aos pais ou responsáveis;
- Exigência do comparecimento do pai ou responsável;
- Suspensão temporária, de alguma atividade, podendo variar de um a três dias, dependendo da gravidade da falta;
- Para disciplinar e normatizar direitos e deveres, a Escola instituirá, a cada início de ano, o documento Normas e Procedimentos Disciplinares para os alunos, elaborados com a participação de toda a comunidade escolar e com base no PPP e amplamente discutido e trabalhado pelo Serviço de Orientação Escolar.
NORMAS DE ORGANIZAÇÃO E CONVIVÊNCIA
A EEB
Sagrado Coração de Jesus entende como disciplina um conjunto de
normas de convivência para o trabalho coletivo e adota as seguintes
normas:
01 – Respeito:
- Tratar com respeito e acatar a autoridade do(a) Diretor(a), Especialistas, Professores e demais funcionários da escola.
- Tratar com respeito os colegas. Agressões físicas e/ou morais implicarão em punição; que pode ser oral ou verbal, conforme informações do Promotor da Infância e Adolescência, Dr. Osvaldo J. Cioffi Júnior.
02 – Uniforme:
- Usar diariamente o uniforme escolar(camiseta e bermuda, saia ou calça com o logotipo da escola);
- É recomendável o uso de tênis e roupa apropriada para a prática da Educação Física;
- É proibido o uso de saia curta, mini blusas, barriga de fora, transparências, shorts(curto).
03 –
Pontualidade e Assiduidade:
- Ser pontual e assíduo às aulas e demais atividades escolares programadas, justificando suas entradas tardias e ausências à Orientação ou Direção;
- Solicitar autorização para ausentar-se da Escola antes do término das aulas, apresentando justificativa dos pais à Direção ou à Orientação.
04 –
Estudo:
- Manter-se atento às aulas, realizando as atividades que lhe forem atribuídas pelos professores;
- Dedicar-se ao estudo e à execução das tarefas domiciliares, apresentando-as na data estabelecida;
- Possuir todo o material didático exigido, identificado, conservando-o em ordem.
05 –
Recreio:
- Permanecer nas dependências da instituição no período destinado ao recreio escolar e intervalo.
06 –
Ambiente Escolar:
- Contribuir na manutenção e limpeza do ambiente escolar;
- Indenizar o prejuízo, quando causar danos materiais à escola, ou a objetos e materiais de uso pessoal trazidos para a escola. O Colégio não se responsabiliza por objetos perdidos ou esquecidos e nem arca com o prejuízo dos mesmos.
07 –
Sala Informatizada:
Nossa
Unidade Escolar possui um laboratório com 24 micro computadores
individuais, ligados a rede de internet , 02 notebooks e 03 datashow
para uso dos professores e alunos com atividades orientadas, bem como
para pesquisas individuais.
Esta sala conta com um profissional de 40 horas/semanais
para atender e orientar os alunos e professores no uso dos
equipamentos.
08 –
Biblioteca:
Atualmente,
não possuímos biblioteca pois nossa Unidade Escolar foi interditada
e estamos alojados nas dependências da E.E.B.Senador Francisco
Benjamim Gallotti.
09 – Aulas de Educação Física:
- Deslocar-se para as quadras esportivas somente acompanhados pelos professores de Educação Física ou de outro professor.
10 – Viagens:
- Planejar viagens ou excursões do colégio somente com autorização da direção. O custo será de responsabilidade do aluno.
É vedado ao aluno:
- Entrar em classe ou dessa sair sem permissão do professor, e do estabelecimento, sem autorização da equipe técnico-pedagógica;
- Ocupar-se em sala de aula com quaisquer atividades alheias à aula em curso;
- Promover, sem autorização da Direção, excursões ou viagens, festas, coletas, subscrições e transações comerciais;
- Formar grupos para promover algazarras e distúrbios nos corredores, sala de aula, áreas comuns, imediações do estabelecimento e em outros locais quando se encontrar uniformizado;
- Impedir a entrada de colegas(alunos) na escola, estimular a ausência coletiva ou dela participar;
- Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas quando no estabelecimento;
- Praticar por qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta ou veladamente, o nome da escola, dos Professores e Funcionários, sem a autorização da Direção;
- Gravar nas paredes, mobiliários e material escolar, palavras, desenhos ou qualquer sinal;
- Fumar em qualquer dependência da instituição;
- Portar qualquer instrumento que possa provocar lesão corporal ou dano material;
- Registrar ou assinar a presença por colegas ausentes;
- Namorar nas dependências das escolas;
- Participar de qualquer jogo não autorizado pela Direção, quando no estabelecimento;
- Fazer uso do telefone celular, MP3 e similares e outros aparelhos eletrônicos alheios à aula.
- Caso o aluno esteja usando aparelhos eletrônicos ou similares, durante a aula, sem a permissão do professor, o mesmo poderá reter o aparelho e entregar somente aos pais e/ou responsáveis. Caso isto se repita, a escola tomará as medidas cabíveis.
- Servir-se de lanches ou guloseimas nos horários de aula;
- Utilizar-se do telefone público, dos banheiros e das dependências do Colégio de forma inadequada causando danos a terceiros ou ao colégio;
- Alterar qualquer peça do uniforme, mudando o seu modelo oficial.
Calendário
Escolar
O calendário Escolar será elaborado, de acordo com a legislação
vigente, pela direção e pelo corpo técnico-pedagógico e fixará
os dias letivos, dias de trabalho escolar efetivo, dias de estudo,
reuniões pedagógicas, conselho de classe, recesso escolar e eventos
programados.
O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria
de Estado da Educação de Santa Catarina.
Serão
considerados dias letivos:
- Aqueles que o Estabelecimento funcionar em suas atividades normais de aula.
- Os feriados em que ocorrerem comemorações de datas cívicas, folclóricas e comemorativas com a presença obrigatória dos alunos, funcionário e comunidade geral.
- Os dias em que forem promovidas atividades esportivas ou de outra natureza, com a participação obrigatória dos alunos e educadores.
- Os dias dedicados ao aperfeiçoamento, do processo ensino-aprendizagem: reuniões pedagógicas, assembleias de pais, conselho de classe, matrícula, planejamento e dias de reflexão.
- Entende-se por dia de EFETIVO TRABALHO ESCOLAR aquele que envolve alunos, funcionários e comunidade em geral.
- O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria de Estado da Educação ou seguirão a Legislação vigente.
- A Portaria N.º 22 de 31/05/2010, regulamenta a realização dos atos de formatura, e de acordo com o art. 1º, os atos de formatura de estudantes da Educação Básica e Profissional da Rede Pública Estadual de Ensino, quando houver, serão realizados após encerrado o Calendário Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação, relativo a cada semestre letivo.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
DO CORPO DIRETIVO, TÉCNICO E DOCENTE
CORPO DIRETIVO
NOME
|
HABILITAÇÃO
|
FUNÇÃO
|
Sarita Souza de Mello Cunha
(Efetivo)
|
Letras – Língua Portuguesa,
Inglesa e Espanhol;
Especialização em “Linguística
Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa”
|
Diretora Escolar.
|
CORPO TÉCNICO
NOME
|
HABILITAÇÃO
|
CARGO
|
Aracy Marlene Bressan Pluijllar
(Efetivo)
|
Licenciatura em Pedagogia -
Orientação Escolar
Pós-graduação em “Orientação
Educacional”.
|
Orientadora Educacional.
|
Cristiane Köning Rezende (Efetivo)
|
Magistério – Educ. Inf. Séries
Iniciais;
Licenciatura em Matemática;
Pós-graduação em “Gestão
Educacional e Metodologia do Ensino Interdisciplinar”.
|
Assistente de Educação.
|
Edna Maria Benedet (Efetivo)
|
Licenciatura em Pedagogia –
Supervisão Escolar;
Pós-graduação em “Didática e
Metodologia de Ensino”.
|
Supervisora Escolar.
|
Carla Gonçalves Pereira Matiolla
(Efetivo)
|
Licenciatura em Filosofia;
Pós-graduação em “Psicopedagoga:
Processos Escolares de Ensino-Aprendizagem”.
|
Assistente Técnico Pedagógico.
|
Rosânia Boschetto de Godoy
(Efetivo)
|
Magistério – Educ. Inf. Séries
Iniciais.
|
Assistente de Educação.
|
Vanderléia Fabre Doneda (Efetivo)
|
Licenciatura em Pedagogia;
Pós-graduação em “Didática e
Metodologia de Ensino”.
|
Assistente Técnico Pedagógico.
|
CORPO DOCENTE
NOME
|
HABILITAÇÃO
|
DISCIPLINA
|
Aline Cristina Ramos (CNA ACT)
|
Bacharel em Administração.
|
Disciplinas Técnicas.
|
Andresa Matias de Souza (Efetivo)
|
Licenciatura em Ciências;
Licenciatura em Biologia;
Pós-graduação em “Gestão
Educacional e Metodologia do Ensino Interdisciplinar”.
|
Matemática, Ciências e Biologia.
|
Aracilba Aparecida Serafim Rodrigues
(CNA Efetivo)
|
Licenciatura em História;
Pós-Graduação.
|
História.
|
Camila Antunes Kock (CNA ACT)
|
Licenciatura em Matemática.
|
Matemática.
|
Carla Beatriz Souza Lopes
(Efetivo)
|
Licenciatura em Letras;
Pós-Graduação em “Linguística
Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa”;
Mestre em “Ciências da
Linguagem”.
|
Língua Portuguesa, Inglesa e
Literatura.
|
Celso Duarte Medeiros (Efetivo)
|
Licenciatura em Educação Física;
Pós-graduação em “Didática e
metodologia de Ensino”.
|
Educação Física.
|
Cláudia Espíndola Gomes (Efetiva)
|
Licenciatura em Letras;
Pós-Graduação em “Literatura
Brasileira” e Mestre em “Literatura”.
|
Língua Portuguesa, Inglesa e
Literatura.
|
Cláudio Tonon Alcântara (CNA ACT)
|
Bacharel em Ciências da Computação.
|
Disciplinas Técnicas.
|
Cristiane Pinter Damian (ACT)
|
Licenciatura em Matemática.
|
Matemática.
|
Cristiano Silveira de Oliveira (CNA
ACT)
|
Bacharel em História.
|
Filosofia.
|
Cristina Tonelli Costa (CNA ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
PENOA do Ensino Fundamental - Anos
Iniciais.
|
Débora Costa (Efetivo)
|
Licenciatura em Educação Física;
Pós-graduação em “Gestão
Escolar”.
|
Educação Física.
|
Edilaine de Castro Reynaldo Dias
(ACT)
|
Licenciatura em História.
|
Sala de Tecnologia.
|
Edna Goulart
Cascaes (CNA ACT)
|
Licenciatura em Letras.
|
Língua Portuguesa.
|
Eroni Mendes de Souza (Efetivo)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
Séries Iniciais.
|
Francisca Anselmo Barreto (Efetivo)
|
Licenciatura em História;
Pós-Graduação em “Metodologia e
Prática Interdisciplinar de Ensino”.
|
História.
|
Gisele do Livramento (CNA ACT)
|
Licenciatura em Química;
Pós-Graduação em “Licenciatura
em Química”.
|
Química.
|
Idenir Piuco (Efetivo)
|
Licenciatura em Ciência da
Religião.
|
Ensino Religioso.
|
Ivone de Castro Monteiro (ACT)
|
Magistério –Educ. Inf. Séries
Iniciais;
Licenciatura em Pedagogia.
|
Orientação do Projeto Mais
Educação.
|
Jó Krüger de Carvalho (ACT)
|
Licenciatura em Educação Física.
|
Educação Física.
|
Kênia de Souza Vieira (CNA ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia;
Licenciatura em História.
|
Inclusão Social – 2º professor.
|
Liliana Aparecida Gonçalves de
Farias (CNA Efetivo)
|
Licenciatura em Sociologia.
|
Sociologia.
|
Luiz Gonzaga Zim
Junior (CNA ACT)
|
Engenheiro Químico com
Curso de Complementação Pedagógica
em Matemática, Física e Química.
|
Física.
|
Márcia Jeremias Mendes (ACT)
|
Magistério – Educ. Inf. Séries
Iniciais.
|
Ensino Religioso.
|
Margarete Veronês Wernke (Efetivo)
|
Licenciatura em Geografia.
|
Geografia.
|
Maria Aparecida de Farias Borges
(ACT)
|
Magistério – Educ. Inf. Séries
Iniciais.
|
Séries Iniciais.
|
Maria Aparecida Jacinto Jaques (ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia;
Pós-Graduação em “Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio”.
|
Inclusão Social – 2º professor.
|
Mariléia Roseng Tramontin (ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia;
Curso de Complementação em
Educação Especial.
|
Inclusão Social – 2º professor.
|
Marlene Francisca Serafim (CNA ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
Séries Iniciais.
|
Marli de Oliveira Santos Floriano
(ACT)
|
Licenciatura em Letras.
|
Orientação de Leitura.
|
Mônica Cardoso (ACT)
|
Licenciatura em Geografia.
|
Geografia.
|
Paulo Henrique Lúcio
(CNA Efetivo)
|
Licenciatura em História;
Pós-Graduação;
Mestrado.
|
História.
|
Richard Fernandes Nunes (Efetivo)
|
Licenciatura em Ciências;
Pós-Graduação em “Educação
Matemática”.
|
Matemática e Ciências.
|
Rosimari Costa Barreto (Efetivo)
|
Licenciatura em Educação
Artística;
Pós-Graduação em “História da
Arte”.
|
Arte.
|
Samile Schimtz (ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
Inclusão Social – 2º professor.
|
Simone Rosa de Souza
(ACT)
|
Licenciatura em Educação Física.
|
Orientação de Convivência.
|
Thayse Pereira Bento (CNA ACT)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
Inclusão Social – 2º professor.
|
Valdireni Nandi Barbosa Somariva
(Efetivo)
|
Licenciatura em Pedagogia.
|
Séries Iniciais.
|
Vanderleia Ghizzo Nandi (CNA
Efetivo)
|
Licenciatura em Geografia;
Pós-Graduação.
|
Geografia.
|
Plano de
valorização dos Professores da Educação
Conforme
LEI Nº 6.844, de 29 de julho de 1986 e Projeto de Lei Complementar
Nº 015/09, Art. 26, Gratificação de Regência de Classe;
Gratificação de Desenvolvimento de Atividade Especial; Gratificação
Função Especializada no Magistério; Gratificação L. C. 457/09;
Triênio; Vale alimentação; Aulas Excedentes; Licença Prêmio,
dentre outros, bem como:
Boas condições de
trabalho
Através de turmas
menores, obedecendo a Lei Complementar nº 170, salas de aula
climatizadas, biblioteca equipada com computadores para pesquisas
virtuais, impressora e fotocopiadora, laboratório de informática,
quadra poliesportiva coberta, refeitório, estacionamento,
bicicletário, cozinha, banheiros feminino e masculino, sala dos
professores, secretaria e direção, sala de apoio pedagógico,
enfim, toda infra-estrutura necessária para exercer-se um bom
trabalho pedagógico e administrativo na escola. Sendo que, com menos
alunos por sala, o atendimento pode ser mais individualizado.
Bibliotecas e laboratórios são suportes necessários para a
pesquisa e para aulas práticas a serem ministradas com maior
participação do aluno. A preparação das aulas pode ser mais
cuidadosa, a elaboração e correção dos instrumentos de avaliação
pode ser mais detalhada, a preparação de experiências, a pesquisa
e atualização por parte do professor são possibilitadas pelas
horas-atividade.
A viabilização
destas condições, ou parte dela, está atrelada a construção da
nossa escola.
Plano de Capacitação Continuada
Através
das Progressões Verticais e Horizontais, onde se valoriza e
incentiva a reciclagem da formação do profissional da educação,
adquiridas estas, através de cursos de aperfeiçoamento oferecidos
pelo estado, bem como oferecidas por instituições privadas.
Conforme Lei Nº 6.844, de 29 de julho de 1986 e Projeto de Lei
Complementar Nº 015/09 em seu Art. 15: O progresso funcional do
membro do magistério efetivo, dar-se-á nas formas horizontal e
vertical, pela conquista de referências e níveis superiores. § 1º
O membro do magistério fará jus, a cada 03 (três) anos, a partir
de fevereiro de 2011, no mês do seu aniversário, ao progresso
funcional horizontal, podendo conquistar uma referência pela
comprovação de tempo de serviço e mais uma pelo alcance de
desempenho satisfatório no exercício do cargo, no qual será
considerada também a frequencia e ministração de aulas em cursos
de aperfeiçoamento e atualização. § 2º O progresso funcional
vertical é conquistado de duas formas: I - para o nível seguinte e
em referência de vencimento imediatamente superior, observados os
critérios constantes do § 1º, deste artigo quando alcançar a
referência G; II - para o nível correspondente a nova
habilitação e em referência de vencimento imediatamente superior:
a) a qualquer tempo, mediante apresentação de nova habilitação,
quando não implicar em mudança de área de ensino, disciplina,
formação, atuação ou local de trabalho; b) de dois em dois anos,
quando implicar em mudança de área de ensino, disciplina, formação,
atuação ou local de trabalho, quando será levada em conta a
existência de vaga e processo de seleção.
Nº de alunos em
sala de aula
Conforme
Portaria Nº 068 de 01/10/2010, a constituição das turmas, nas
escolas da rede pública estadual, deverá instituir-se seguindo o
que estabelecem as alíneas a, b ou c, do inciso VII, do art. 82, da
Lei Complementar nº 170, de 7 de agosto de 1998.
Matrícula
- O plano de matrícula será elaborado, anualmente, pela Secretaria de Estado da Educação.
- A Unidade Escolar oferecerá matrícula conforme zoneamento desde que haja vaga na série solicitada, não garantindo o turno.
- Caberá a Secretaria da Escola, sob a supervisão da Direção, a divulgação do período e de critérios para a efetivação da matrícula, conforme orientações da SED.
- Fica assegurada a renovação automática da matrícula aos atuais alunos da Unidade Escolar, conforme normas adotadas pela Secretaria de Estado da Educação.
- A matrícula será efetuada na série indicada pelo resultado aferido no processo de avaliação em vigor.
- O aluno que não se matricular na data prevista, terá sua vaga assegurada e não o turno, podendo confirmar sua matrícula na série que vai cursar, após ter obtido o resultado da avaliação final.
- Havendo ainda vaga, poder-se-á aceitar matrícula de alunos novos desde que seja observado o cumprimento dos requisitos exigidos.
- Não sendo preenchidas as vagas oferecidas na época, poderão ocorrer novas matrículas.
- Os alunos oriundos de outros estabelecimentos, por transferência, terão sua matrícula garantida, quando da existência de vagas; com exceção do Ensino Médio Integrado ao Ensino Profissional Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, que exige que os alunos sejam egressos do Ensino Fundamental Séries Finais e que para o 2º ano e 3º ano do EMIEP as matrículas somente poderão ser feitas para os alunos que cursaram o 1º ano do referido curso
Documentos necessários a serem apresentados no ato da matrícula:
- 1 foto 3x4;
- Certidão de nascimento (xerox);
- Comprovante de residência atual (água, luz, telefone);
- Atestado de frequência da série anterior e Histórico Escolar com o CGM;
- Comprovante de vacinação;
- CPF (Xerox) para os alunos de Ensino Médio.
Dispensa
de Alunos das aulas de Educação Física
Conforme
a Lei nº 10.793 de 1º de dezembro de 2003, Art. 26, § 3º A
educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é
componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua
prática facultativa ao aluno: I – que cumpra jornada de trabalho
igual ou superior a seis horas; II – maior de trinta anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em
situação similar, estiver obrigado à prática da educação
física; IV – amparado pelo Decreto-Lei
. 1.044, de 21 de outubro de 1969, onde: Art. 1º São
considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de
qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou
adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas,
determinando distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por: a)
incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos
trabalhos escolares; desde que se verifique a conservação das
condições intelectuais e emocionais necessárias para o
prosseguimento da atividade escolar em novos moldes; b)
ocorrência isolada ou esporádica; c) duração que não ultrapasse
o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do
processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais
características se verificam, entre outros, em casos de síndromes
hemorrágicos (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites,
afecções osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas,
nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc. Art. 2º
Atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às
aulas, exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre
que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do
estabelecimento. Art. 3º Dependerá o regime de exceção neste
Decreto-lei estabelecido, de laudo médico elaborado por autoridade
oficial do sistema educacional. Art. 4º Será da competência do
Diretor do estabelecimento a autorização, à autoridade superior
imediata, do regime de exceção.
Aluna Gestante
Conforme
Lei nº 6.202 de 17 de abril de 1975, que atribui à estudante em
estado de gestação o regime de exercícios domiciliares, instituído
pelo Decreto-lei n.º 1.044, e dá outras providências, Artigo 1º -
A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a
estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de
exercícios domiciliares instituído pelo Decreto número 1.044, de
21 de outubro de 1969. Parágrafo único - O início e o fim do
período em que é permitido o afastamento serão determinados por
atestado médico a ser apresentado à direção da escola. Artigo 2º
- Em casos excepcionais, devidamente comprovados mediante atestado
médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois
do parto. Parágrafo único - Em qualquer caso, é assegurado às
estudantes em estado de gravidez o direito à prestação de exames
finais.
PLANO DE GESTÃO ESCOLAR
1. IDENTIFICAÇÃO DA DIRETORA
1.1. Nome: Sarita Souza de Mello da Cunha
1.2. Formação: Licenciatura em Letras (Português, Inglês e
Espanhol) e Especialização em Linguística Aplicada ao Ensino da
Língua Portuguesa.
1.3. Endereço residencial: Rua Bernardino Antunes Teixeira, 303 –
Centro – Tubarão – S/C.
1.4. Telefones: (48) 36224464 – (48) 99362598
1.5. E-mail: saritasmc@hotmail.com.br
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1. Nome: E. E. B. Sagrado Coração
de Jesus.
2.2. Município: Tubarão
2.3. Endereço: Estrada Geral da Guarda
s/n - Km 60
2.4. Níveis e/ou modalidades de
ensinos ofertados: A Escola de educação Básica Sagrado Coração
de Jesus oferece as seguintes modalidades de ensinos:
- Anos Iniciais (1o ao 5o ano) - Matutino e Vespertino
- Anos Finais (6 o ao 9o ano) – Matutino e Vespertino
- Ensino Médio Integrado ao Ensino profissional (EMIEP) - Integral
2.5. Quantidade de turmas por etapas,
modalidades de educação e turno:
A Unidade escolar no ano de 2015
contará com:
ANOS
|
MATUTINO
|
VESPERTINO
|
INTEGRAL
(1 DIA)
|
INTEGRAL
(3 DIAS)
|
2º ANO
|
-
|
X
|
-
|
-
|
3º ANO
|
X
|
-
|
-
|
-
|
4º ANO
|
-
|
X
|
-
|
-
|
5º ANO
|
X
|
-
|
-
|
-
|
6º ANO 01
|
X
|
-
|
-
|
-
|
6º ANO 02
|
-
|
X
|
-
|
-
|
7º ANO 01
|
X
|
-
|
-
|
-
|
7º ANO 02/03
|
-
|
X
|
-
|
-
|
8º ANO 01
|
X
|
-
|
-
|
-
|
8º ANO 02
|
-
|
X
|
-
|
-
|
9º ANO 01/02
|
X
|
-
|
|
|
2ª série 01:
EMIEP
|
-
|
-
|
-
|
X
|
3ª série 01:
EMIEP
|
-
|
-
|
X
|
-
|
2.6. Quantidade de professores em exercício da
docência (efetivos e temporários): 35 (06 Professores efetivos,
03 Professores efetivos que compltam aula nesta UE e 26 Professores
admitidos em caráter temporário).
2.7. Quantidade de professores em
outras atividades na escola: 06 (02 em função gratificada, 03
Professores em readaptação (01 na Secretaria e 02 na Mecanografia)-
Xerox) e 01 professor aguardando aposentadoria).
2.8. Quantidade de servidores:
48.
3.
REFERENCIAL TEÓRICO
A
sociedade está em um processo de mudança acelerado e requer seres
humanos ativos, criativos e não mais o elemento passivo da
transformação social. No atual contexto, a escola ainda fundamenta
seu processo de ensino na assimilação de informações, que na
maior parte das vezes são anacrônicas, inadequadas e inúteis. Isso
consome muita energia, planejando para o presente e oferecendo um
produto que deveria frutificar no futuro.
Muito do
que os alunos recebem de informações na escola de hoje, não
servirá para sua vida profissional de amanhã e muito menos para uma
nova sociedade com características tecnológicas diferentes, que
exigirá do profissional a capacidade de relacionar as informações
disponíveis.
“Não
queremos uma escola doente e nem um depósito de alunos”.
Segundo José Pacheco.
Acreditamos
que a função social da escola é preparar o cidadão para viver sua
sociedade e seu tempo por isso é necessário que a escola projete
uma educação de qualidade, onde o trabalho em conjunto de todos os
envolvidos no processo busque aprofundamento de todas as questões de
sua área de atuação, bem como dos conhecimentos universais, pois
assim estaremos preparando os alunos para a vivência desta nova
sociedade. O princípio maior da Escola de Educação Básica Sagrado
Coração de Jesus, ou seja, a sua filosofia, deve ser formar
“gerentes de informações” e não apenas “acumuladores de
informações”. Mas para que isso aconteça acima de tudo faz-se
necessário, o trabalho em equipe – professores, direção, alunos,
pais, equipe técnica e administrativa.
Outro
fator intrínseco é o aperfeiçoamento dos profissionais da Unidade
Escolar. Desta forma, é imprescindível que a escola, como espaço
democrático, ofereça momentos de encontro para que os seus
profissionais repensem e planejem o seu fazer pedagógico. Podemos
afirmar, ainda, que além de técnicas e metodologias de ensino, a
escola deve discutir e estar atenta ao que está ao seu redor para
não correr o risco de se tornar desnecessária ou antiquada do ponto
de vista dos alunos.
Os
profissionais de educação, principalmente os professores, precisam
deixar de ser meros executores, cumprindo suas funções de maneira
mecânica, para tornarem-se sujeitos do processo ensino-aprendizagem,
ou seja, que tenham aportes teóricos e metodológicos relevantes
para mediarem à construção de conhecimento dos seus alunos.
Desta
forma, entendemos que uma forma bastante eficaz de ajudar os
professores a “assumir seu papel ativo no processo” (Soratto &
Olivier – Heckler, citado por Oliveira, 2005, p. 82) é oferecendo
espaços de discussão e de formação dentro do próprio ambiente
escolar.
Essa é
a função social da escola pública: qualificar-se de tal maneira
que a opção da população pelo ensino público seja critério de
sua qualidade. [...] (Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p.
95).
Para atingirmos o aumento na qualidade de ensino far-se-á necessário
um diagnóstico das dimensões pedagógica, administrativa,
financeira e física da Unidade Escolar. E após este diagnóstico,
apresentaremos a seguir as ações que serão desenvolvidas no
decorrente ano para a superação dos problemas detectados.
4. OBJETIVO GERAL:
Promover ações planejadas que resolvam os problemas diagnosticados
desenvolvendo uma ação educativa, fundamentada na universalização
de igualdade do aluno, permanência e sucesso, da obrigatoriedade da
Educação Básica e da gratuidade escolar. A proposta é uma escola
de qualidade, democrática, participativa e comunitária, como espaço
cultural de socialização e desenvolvimento do (a) educando (a),
visando também prepará-lo (a) para o exercício da cidadania
através da prática e cumprimento de direitos e deveres.
5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA:
A escola
de Educação Básica Sagrado Coração de Jesus situa-se na Estrada
Geral da Guarda – Km 60 em Tubarão - SC, atualmente pertence à
zona urbana sendo que até 2011 era considerada zona rural. A grande
maioria dos pais são semianalfabetos e em média, aqueles que
não são, possuem o Ensino Fundamental. Boa parte dos pais de nossos
alunos trabalha no comércio e na lavoura, outros são empresários,
autônomos, industriários e domésticas. E, recebem entre um e dois
salários mínimos.
A
religião é bem diversificada, mas com predomínio da Católica. A
escola atende alunos da comunidade e alunos procedentes das
comunidades vizinhas, tais como São João- Margem Direita, Km 63,
Guarda, Alto Pedrinhas e Marimbondo.
A E. E.
B. Sagrado Coração de Jesus atende alunos das séries iniciais até
o Ensino Médio. Sendo que possui o EMIEP - Curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática. Este, porém, possui um
grande problema que é a falta de um laboratório de informática
adequado, sendo que o atual possui apenas cinco computadores
recebidos em 2010 pelo PROINFO Rural. Além da falta de computadores,
possui uma internet de 500 kbts que é inviável para o Curso
ofertado. Outro agravante é a falta constantemente de fios, cabos,
conectores, cartuchos de impressoras, ferramentas: como alicates,
chaves de fenda, chaves Phillips, etc...
Outro problema enfrentado
é a comunidade escolar estar “SEM ESCOLA” Por possuir
sérios problemas estruturais em 2011, a APP (Associação de Pais e
Professores) contratou um Engenheiro Civil para fazer um laudo
Técnico das condições da Unidade Escolar. Este laudo mostrou
vários problemas estruturais, elétricos e hidráulicos além de
informar aos pais que, a estrutura oferecia riscos à integridade
física dos alunos, professores e funcionários da unidade
escolar. Sendo que em agosto de 2012, a Vigilância sanitária
interditou a quadra coberta, banheiros, algumas salas de aula,
cozinha e o refeitório da escola. A partir desta data, os alunos
foram transferidos para o terceiro piso da Escola de Educação
Básica Senador Francisco Benjamim Gallotti, localizada na Rua
Altamiro Guimarães, no bairro de oficinas, Tubarão, Santa Catarina.
Atualmente,
os alunos são deslocados por 14 km até a Unidade escolar em 10
ônibus fretados pelo Governo do Estado, sendo este, mais um problema
a ser resolvido. Pois estão numa realidade muito diferente da que
vivenciaram até então.
São
aproximadamente 400 pessoas que se adaptam num terceiro piso de outra
unidade escolar... as salas foram adaptadas para a nova clientela
com uma realidade diferenciada, muitos objetos pertencentes ao
patrimônio tiveram que ser deixados na escola interditada por falta
de espaço A escola interditada frequentemente sofre ações de
vândalos e está sendo depredada constantemente.
Em
função do EMIEP, os alunos almoçam três vezes por semana na
escola e este também é um grande desafio, pois não há uma pessoa
exclusiva para ficar neste período com os alunos.
Outro
agravante é a falta de uma biblioteca, pois o espaço que se tem é
reduzido comportando apenas uma máquina de xérox, livros
literários, didáticos e materiais de expediente.
E quanto
à acessibilidade, atualmente, as instalações não possuem nenhum
acesso a alunos com mobilidade reduzida. No entanto, a Unidade
escolar possui um amplo material didático para trabalhar com alunos
com necessidades educacionais cognitivas.
Atualmente
a E. E. B. Sagrado Coração de Jesus possui 09 professores efetivos
em sala de aula e 26 professores ACT’S, sendo assim a grande
maioria dos nossos professores são ACTS.
Outro
problema enfrentado é a falta de participação dos pais na escola,
pois com a transferência da Unidade escolar, diminuíram-se as
atividades ofertadas às famílias como: torneios, gincanas, festas,
apresentações, homenagens e etc... Isto ocorre, pois não há um
espaço adequado para o desenvolvimento de tais atividades.
Os
Conselhos de Classe são feitos bimestralmente e a entrega de notas é
feita no Salão paroquial da Igreja Católica no Km 60 sendo que toda
a equipe de professores, administrativa e pedagógica desloca-se até
a comunidade como forma de integração. Todas as atividades são
feitas neste salão que é emprestado pela comunidade.
Outro
problema enfrentado é a dificuldade de atendimento aos pais sendo
que não se tem um espaço adequado. Pois há uma única sala
disponível no terceiro piso, muito pequena, onde comporta apenas
três escrivaninhas onde ficam uma ATP, uma orientadora e uma
supervisora. Muitas vezes, em um mesmo momento, neste único espaço
são atendidos alunos e pais. Não existe um espaço para falar
particularmente com nenhuma das partes.
Outro
agravante é a secretaria funcionar em uma mesma sala, no primeiro
piso, juntamente com a direção: isto dificulta muito o trabalho,
pois se trabalha de forma fragmentada com o pedagógico, além de não
haver um espaço reservado para conversar em particular com
pais, alunos e professores. Outro problema é quanto ao EMIEP, por
ter a carga horária de 38 aulas semanais, muitos alunos necessitam
trabalhar e pedem transferência para escolas com ensino regular
sendo que necessitam de um período livre.
Houve um
aumento considerável no IDEB da Unidade Escolar, mas ainda está
muito abaixo do desejado:
Série/ Ano
|
2009
|
2011
|
2013
|
4a série/5o
ano
|
5,1
|
6,0
|
5,6
|
8a
série/ 9o ano
|
3,7
|
4,8
|
4,1
|
A escola
possui um Grêmio estudantil atuante que muito auxilia na organização
da Unidade Escolar. Todo o monitoramento do recreio fica sob a
responsabilidade de dois professores e dos integrantes do grêmio
como a proibição da saída dos alunos com copos, pratos e lanches
do refeitório para as quadras, orientação para que os alunos
coloquem o lixo nas lixeiras, organização das subidas e descidas
das escadas na hora da entrada, saída e recreio, entre outras
atribuições. O grêmio reúne-se mensalmente com a direção e a
equipe pedagógica para discussão dos assuntos de interesse dos
alunos como: festas, torneios, interséries, eventos em geral.
A APP e
o Conselho Deliberativo são presenças constantes e fundamentais
para a Unidade escolar. São feitas reuniões bimestrais para
discutir problemas referentes à Unidade Escolar.
A
comunidade é muito participativa: são organizados - participam do
Conselho Paroquial da Pastoral –
CAEP (Comissão
para Assuntos Econômicos da Paróquia), do clube
esportivo, organizam jantares, bailes, bingos, festas e etc...
Na
comunidade não existem crianças fora da escola. O que ocorre é uma
grande movimentação de alunos de uma Unidade Escolar para outra. E
isto está também influenciando na repetência, pois se observa que
há uma rotatividade grande de alunos, onde eles perdem a sequência
dos conteúdos, pois não há uma correlação dos mesmos nas
diversas Unidades escolares, e em cada troca de escola perdem dias de
aula, o que compromete cada vez mais a aquisição de conhecimentos.
Algumas
estratégias são adotadas pela escola para a recuperação dos
alunos com baixo rendimento, porém em função de estar funcionando
em outra unidade escolar, as opções diminuem. Por isso trabalha-se
com monitorias e recuperação dos conteúdos feita pelos professores
nas horas-atividades e por colegas de sala; tanto para os alunos com
dificuldades como para os alunos transferidos de outras unidades
escolares. Sempre que necessário, os professores retomam os
conteúdos através de recuperação paralela, oferecendo desta forma
reforço para os alunos com dificuldade na aprendizagem.
Em 05/10/2011 foi reativado o Conselho Deliberativo que é muito
atuante. Participa de todos os problemas e dificuldade diagnosticados
e auxilia com ideias, bingos, rifas, fiscalização da qualidade do
Transporte escolar, da merenda e etc...
Quadro de
aprovados, reprovados e evadidos de 2012.
Séries
|
Matricula
Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1a a
4a
|
115
|
108
|
102
|
6
|
0
|
7
|
5a a
8a
|
264
|
235
|
228
|
7
|
1
|
28
|
EMIEP
|
47
|
33
|
28
|
5
|
4
|
10
|
Quadro de aprovados, reprovados e evadidos de 2013.
Séries
|
Matricula
Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1a a
5a
|
128
|
108
|
104
|
4
|
0
|
20
|
6a a
8a
|
213
|
189
|
183
|
6
|
3
|
21
|
EMIEP
|
104
|
64
|
49
|
15
|
3
|
37
|
Quadro de aprovados, reprovados e evadidos de 2014.
Séries
|
Matricula
Inicial
|
Matrícula Final
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Transferidos
|
1a a
5a
|
123
|
95
|
94
|
06
|
00
|
28
|
6a a
8a
|
219
|
193
|
187
|
06
|
00
|
26
|
EMIEP
|
108
|
78
|
67
|
11
|
06
|
24
|
FONTE:
SISGESC 2014
A
Equipe administrativa e Pedagógica juntamente com a Direção da
Unidade Escolar reuniu - se do dia 02/02/15 à 04/02/14 para a
reorganização da Semana de Formação Continuada.
O Calendário Escolar foi discutido
na Semana de Formação Continuada que ocorreu entre os dias 05/02/15
à 08/02/2015.
As aulas
iniciaram no dia 09/02/15.
Foram
colocadas previamente no calendário escolar, datas designadas para
as Reuniões pedagógicas, Términos do Bimestre e os Conselhos de
Classe que podem ser alterados conforme a necessidade da Unidade
Escolar. Também foram definidos no início do ano, os projetos
bimestrais a serem desenvolvidos durante o ano letivo, os
profissionais responsáveis pelos projetos e as respectivas turmas.
Para o primeiro semestre ficou definido o tema: Diversidade e
Direitos Humanos.
Também
está sendo desenvolvido o Projeto What´s your talent?(Qual é o seu
talento?) onde os alunos apresentam atividades, trabalhos, música,
dança, poemas etc...
As
matrículas são renovadas através de uma autorização por escrito
enviada aos pais pelos filhos sendo que a grande maioria dos pais
trabalha e não pode sair do serviço para fazer a matrícula na
Unidade Escolar.
As
matrículas ocorreram nas datas estipuladas, porém continua
diariamente, nas turmas onde ainda houver vagas.
Todo o
trabalho para organização e funcionamento de nossa Unidade escolar
segue conforme o documento elaborado pela SED denominado Orientações:
organização e funcionamento das unidades escolares de Educação
Básica e profissional da rede pública estadual para o ano de 2014.
E quanto a Avaliação, foi estudada na Semana de
Formação Continuada de 2015 a Resolução CEE no 183/2013,
que trata da avaliação da aprendizagem.
6. METAS
A escola pretende alcançar com o trabalho desenvolvido, acesso ao
conhecimento sistematizado e, a partir deste, a produção de novos
conhecimentos e preocupa-se com a formação de um cidadão (ã)
consciente e participativo (a) na sociedade em que está inserido
(a).
- Buscar o comprometimento dos pais na educação escolar.
- Apoiar pedagogicamente os professores, gerenciar os recursos recebidos de forma ainda mais participativa, visando primordialmente, às questões pedagógicas.
- Realizar encontros entre áreas, visando à melhoria no processo ensino-aprendizagem e o aumento consequentemente do IDEB.
- Buscar apoio junto aos órgãos competentes para a concretização da reforma ou da construção de uma nova Unidade escolar.
- Criação do Ensino Médio regular.
- Fortalecer as relações entre os profissionais da escola, discutindo ética e a responsabilidade no processo ensino-aprendizagem de todos os envolvidos na comunidade escolar.
- Conseguir junto aos órgãos competentes um laboratório de informática completo juntamente com a ampliação da capacidade da internet da Unidade escolar.
- Aquisição de acessórios e ferramentas necessárias para a melhoria do EMIEP – do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática.
- Desenvolver projetos em todas as áreas do conhecimento, envolvendo todas as turmas a fim de que os alunos melhorem o processo ensino aprendizagem.
- Desenvolver junto aos educadores valores como: respeito, disciplina e solidariedade.
- Reavaliar o Projeto Político Pedagógico.
- Estreitar as relações entre escola e comunidade.
- Incentivar os profissionais da educação em uma maior participação em cursos de capacitação.
- Designar um profissional que fique responsável pela organização do almoço dos alunos na Unidade escolar.
- Estimular a leitura através de projetos de leitura para superar a falta de biblioteca.
- Incentivar a participação dos alunos em Olimpíadas, Feiras e Eventos culturais.
7. AÇÕES
Dimensões
|
Ações
|
Objetivos
específicos
|
Período
|
Público Alvo
|
Recurso
|
Responsáveis pela ação
|
Pedagógica
|
para
os professores e equipe pedagógica.
|
Aumentar
o IDEB da Unidade Escolar
|
Realizar-se-ão durante os anos de
2014 e 2015
|
Alunos, professores e equipe
pedagógica.
|
Projetos,
festas, Captação de patrocínios de empresas locais, PDDE,
PROINFO.
|
Direção, professores e Equipe
Pedagógica.
|
Administrativa
|
|
Promover
uma gestão democrática
|
Realizar-se-ão durante os anos de
2014 e 2015
|
Professores, Equipe Técnica e
pedagógica, APP, Conselho Deliberativo e Grêmio Estudantil.
|
Projetos, festas, Captação de
patrocínios de empresas locais, PDDE.
|
APP, Direção e Conselho
deliberativo.
|
Financeira
|
Projetos,
festas, Captação de patrocínios de empresas locais.
|
Captar
recursos para investir na Unidade Escolar.
|
Realizar-se-ão durante os anos de
2014 e 2015
|
Órgãos federais, estadual,
privado e Comunidade Escolar.
|
Projetos, festas, Captação de
patrocínios de empresas locais, PDDE.
|
APP, Direção e Conselho
deliberativo.
|
Física
|
Buscar
apoio junto à SDR e SED para a reforma ou a construção da
Unidade Escolar
|
Reformar
ou construir uma nova Unidade Escolar
|
Realizar-se-ão durante os anos
de 2014 e 2015
|
Comunidade Escolar, GERED, SDR,
SED.
|
SED, Governos estadual e Federal.
|
SDR, SED, Governos estadual e Federal.
|
8. AVALIAÇÃO DO PLANO
O Plano de Gestão Escolar
foi desenvolvido por toda a Comunidade Escolar. Foi um trabalho feito
em parceria onde todos os integrantes discutiram as necessidades da
Unidade escolar. Ocorreu um amplo diagnóstico que foi primordial
para definição dos objetivos e metas. Após as metas definidas
foram selecionadas ações para que estas se concretizem.
Este Plano será desenvolvido
durante os anos de 2014 e 2015 e terá avaliações semestrais para
averiguar o bom andamento do mesmo. Serão analisados os projetos
desenvolvidos bimestralmente e averiguados os resultados apresentados
e se estes atingiram os objetivos pré-definidos. Caso, os resultados
não sejam os esperados, novos projetos serão criados até obter-se
o que foi pretendido. Todo o Plano foi discutido na Semana de
Formação Continuada ocorrida em fevereiro de 2015 com todos os
professores, Equipes técnica, administrativa e pedagógica da
Unidade Escolar. Para o primeiro bimestre foi definido como tema para
os projetos em todas as disciplinas: Diversidade e Direitos
Humanos. Cada professor fez o seu Plano de Aula por Unidade e
todos os Planos são analisados pela Equipe Pedagógica e
posteriormente serão encaminhados para a Direção.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo que a Unidade Escolar
foi interditada em 2012, muitas atividades que poderiam ser
desenvolvidas ficam restritas à falta de espaço, laboratórios, e a
distância que se encontra do bairro de origem. Portanto, o Plano foi
desenvolvido de acordo com a realidade atual e com os recursos
disponíveis.
10. REFERÊNCIAS
www.qedu.org.br/.
- PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/proposta-curricular.
- PACHECO, J. Quando eu for grande quero ir à primavera e outras histórias 1.ed.São paulo:Didática, 2003.
- SISGESC: http://serieweb.sed.sc.gov.br.
- PDE interativo -http://pdeinterativo.mec.gov.br.
- SIMEC- http://simec.mec.gov.br.
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA E.E.B. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 2014.
Dimensão Financeira
Os recursos financeiros da Escola
são geridos por duas situações:
a)
APP: A Associação de Pais e Professores gera recursos previstos em
seu Estatuto que visa atender os objetivos e metas da APP, através
de Contribuição dos associados; Convênios; Subvenções; Doações;
Promoções diversas; Outras fontes. A contribuição a que se refere
o inciso "a" do artigo acima será sempre facultativa, de
forma espontânea, nunca de forma coativa ou constrangedora, e sem
valor estipulado pela Diretoria. O caráter facultativo das
contribuições não isenta os associados do dever moral e dentro de
suas possibilidades, cooperarem para a constituição do fundo
financeiro da Associação. As contribuições serão recolhidas e
devidamente registradas pela Diretoria, que procederá depósito
através do Diretor Financeiro, em conta bancária específica. O não
pagamento de mensalidade da APP, não poderá resultar, sob hipótese
alguma, em situação constrangedora ou vexatória para os alunos e
seus responsáveis, seja de forma individual ou coletiva. A aplicação
dos recursos financeiros constará no Plano Anual de Trabalho da APP.
Os recursos oriundos de promoções diversas realizadas pela APP e
doações recebidas poderão ser utilizados para a manutenção e
conservação da Escola, materiais pedagógicos e outros, não
podendo ser utilizado para pagamento de recursos humanos.
b)
Entidade Mantenedora – O Estado de Santa Catarina através
da Gerência de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Regional,
Secretaria Estadual de Educação e Ministério da Educação e
Cultura são os órgãos que atendem as necessidades financeiras da
escola conforme regulamentação legal. Estes recursos chegam à
escola através de requisições de materiais de expediente e ou
reparos, bem como obras solicitadas pela equipe gestora – Outros
recursos financeiros eventuais serão destinados de forma legal pela
Entidade Mantenedora, dos quais serão feitas as prestações de
contas de forma conjunta entre a equipe gestora, a APP e Conselho
Deliberativo.
Dimensão Física
Salas de aula
|
12
|
Sala dos Professores
|
01
|
Quadra esportiva
|
01
|
Sala Informatizada
|
01
|
Secretaria e Direção
|
01
|
Cozinha
|
01
|
Banheiros
|
03
|
Refeitório
|
01
|
|
Atualmente estamos
alojados nas dependências da E.E.B.Senador Francisco Benjamim
Gallotti e estamos aguardando a construção de nossa nova Unidade
Escolar.
Condições de
permanência e acessibilidade para alunos portadores de necessidades
especiais
A
nossa escola ainda não está adaptada com rampas, banheiros, pois
está aguardando a reforma do prédio escolar.
Refeitório
Dividimos
um refeitório com a EEB Senador Francisco Benjamin Gallotti, porém
como já mencionamos anteriormente, estamos aguardando a reforma e o
mesmo encontra-se em situação precária.
CONCLUSÃO
O
presente documento é fruto de um trabalho conjunto envolvendo a
participação de pais, professores, especialistas, assistentes e
demais funcionários da Unidade Escolar.
A
execução das metas e a reavaliação constante do processo serão o
compromisso que a Unidade Escolar assumirá para a concretização de
seu objetivo maior, ou seja, a formação do cidadão competente e
autônomo.
É
importante ressaltar que o Projeto Político Pedagógico aqui
apresentado, aponta-nos a busca de soluções para superação desta
Unidade Escolar, desde que se guie por ações não fragmentadas,
pois a questão educacional envolve também relações entre Estado e
a própria sociedade.
Ao
Estado, cabe oferecer ensino gratuito a todos os cidadãos e
estabelecer diretrizes básicas de uma política educacional. À
escola cabe a responsabilidade de buscar caminhos para viabilizar seu
projeto educacional, compromissado com seus alunos e com a melhoria
da qualidade de ensino que oferece, de modo a formar, sujeitos
capazes de participar efetivamente da vida política, social e
econômica da sociedade moderna. À sociedade cabe um papel de
participação nas decisões de caráter local, assim como, de
reivindicar junto às instâncias governamentais a participação nas
diretrizes políticas e sociais.
Sabemos
que o caminho é longo e difícil, exigindo um esforço de todos os
envolvidos: Governo, escola e comunidade. Mas o importante é
começar, dar o primeiro passo, é priorizar, é reformar, é
reivindicar, é agir, caminhar, aceitar os desafios e lutar por eles.
Nesse
sentido, é que o Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação
Básica Sagrado Coração de Jesus foi elaborado e é, para
concretização dessas metas, que este documento quer contribuir.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Castro. Elementos da lógica
dialética. São Paulo: Editora Loyola, 1998.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa
participante. São Paulo: Brasiliense. 4ª ed. 1984.
CARRAER, Tremesinha N. Aprender
pensando: contribuição da psicologia cognitiva para a educação.
Petrópolis: Vozes, 1990.
FERREIRO, Emília. Reflexão sobre a
alfabetização. São Paulo: Cortez, 1998.
HOFFMANN, Juçara. Avaliação: mito
e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre:
Mediação, 1984.
LUCK, Heloísa. Pedagogia
interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológico. Petrópolis,
RJ: Editora Vozes, 1994.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação
educacional: pressupostos conceituais. Rio de Janeiro: Tecnologia
Educacional, 1978.
NIDELCOFF, Maria Tereza. Uma escola
para o povo. São Paulo: Editora Brasiliense, 9ª ed., 1981.
PIAGET, Jean. Psicologia e
Pedagogia. Rio de Janeiro: Florence Universitária, 1998.
RODRIGUES, Neidson. Da mistificação
da escola a escola necessária. São Paulo: Cortez. 1987.
SAVIANI, Demerval. Educação: do
senso comum e consciência filosófica. São Paulo. Editora
Cortez, 1985.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento de
Linguagem. São Paulo. Martins Fontes, 1987
Proposta
Curricular de Santa Catarina, 1998.
Ensino
Fundamental de Nove Anos(Orientações para inclusão da criança de
seis anos de idade) 2ª edição, Brasília, 2007.
Leis,
Orientações e Determinações que regem o Sistema Estadual de
Educação.
Projeto Político Pedagógico da Escola
Básica Getúlio Vargas - Florianópolis
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